quinta-feira, 22 de agosto de 2019

MORADORAS DO CABO BRANCO PEDEM QUE DEFICIENTES NÃO USEM A PRAIA

Um grupo de moradoras do Cabo Branco, Bairro nobre de João Pessoa, procurou a vereadora Helena Holanda (Progessistas) na manhã desta quarta-feira (21/08) pedindo para que ela impedisse ou restringisse a ida de pessoas com deficiência à orla da capital, pois isso não deixava o lugar bonito.

As cinco mulheres que não se identificaram foram presencialmente à Câmara dos Vereadores da cidade fazer o apelo.
Helena foi procurada pelas moradoras por ser uma das líderes do “Praia Acessível”, um projeto realizado há 8 anos pela prefeitura de João Pessoa que facilita a ida à praia de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, e ocorre no Cabo Branco.
De acordo com as mulheres, isso tira a beleza do bairro onde “pessoas ilustres e de renome moram”.
Elas teriam pedido, ainda, a criação de um condomínio fechado na região para cercar o local.
Em entrevista à Rádio Band News, a vereadora disse que respondeu que o projeto não seria retirado do local em hipótese alguma, e que, caso elas tivessem incomodadas, se mudassem. 
Acrescentou que os deficientes, assim como qualquer cidadão, têm direito de ir e vir.
Elas pediram pra eu retirar o projeto e agora estou com a ideia de expandi-lo”, afirmou.
Além disso, Helena comentou que não é a primeira vez que o programa é criticado.
Há 4 anos, nós estávamos lá fazendo um São João, e uma senhora disse pra desligarmos o som porque estaria incomodando, e que, desde que o projeto chegou, a praia não era mais a mesma”.
“PRAIA ACESSÍVEL”
O “Praia Acessível” é um programa realizado desde 2012 que facilita a ida à praia de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida no trecho em frente à Fundação Casa de José Américo, no Cabo Branco.
Ele acontece todos os sábados, de 7h00 às 12h00, e é uma parceria da Prefeitura Municipal de João Pessoa com a Fundação Casa José Américo, a ONG Assessoria e Consultoria para Inclusão Social, e a Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência.
Com o auxílio de cadeiras adaptadas, os participantes podem tomar banho de mar e passear pela areia.
Além disso, eles têm a oportunidade de jogar vôlei sentado em um espaço especialmente preparado e praticar alguns esportes aquáticos.
É uma manhã de inclusão, integração e lazer para melhorar a vida da pessoa com deficiência”, afirmou Helena Holanda.
(Do OP9)

8 comentários:

  1. essas pessoas que tiveram essa ideia parabéns pra vcs preconceituosa amanhã pode ser vc que pode ficar dependente de uma cadeira de roda.

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    1. CRIATURAS REPUGNASNTES, DISPRESÍVEIS, CHEGA A DAR NOJO!!

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  2. História pra boi dormir ou Verdade? 5 mulheres, sem indicação procuram uma vereadora para pedir algo que sendo verdade, séria absolutamente repugnante. Por outro lado, as eleições de 2020 estão se aproximando.. muito político metido a esperto e com idéias "mirabolantes". Sinceramente, eu não acredito nessa história.. Sei que existem pessoas capazes de tal coisa, mas vindo de um político, em forma de se autopromover na mídia e tal.. Eu
    prefiro ficar com pé atrás. Essa mesma história já foi usada algumas vezes por alguns políticos, inclusive no RJ e PE.

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  3. Mateus!
    Pois você pode ser iguais a essas bararatas imundas quem tem no nosso pais
    Imundas.....desgraçada....

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  4. Deviam dar nome aos bois, ou melhor, as vacas.Assim poderíamos saber quem são. Porque todas as moradoras da orla de Cabo Branco agora serão discriminadas. Lá também tem pessoas de caráter. Quanto as vacas, sem comentários.

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