segunda-feira, 30 de setembro de 2019

MENINA DE 9 ANOS DESAPARECE EM FESTA DE ESCOLA E É ACHADA MORTA

*Criança fazia tratamento para autismo
A menina Raíssa Eloá Caparelli Dadona, de 9 anos, foi encontrada morta na tarde deste domingo (29/09) no Parque Anhanguera, na região de Perus, Zona Norte de São Paulo, após desaparecer em uma festa em um Centro Educacional Unificado (CEU) municipal na região.

O corpo de Raíssa foi enterrado à tarde no Cemitério Municipal de Perus sob forte emoção.
O corpo da garota, que fazia tratamento para autismo há um ano, estava dependurado em uma árvore por uma tira amarrada no pescoço.
Segundo o boletim de ocorrência, em princípio não se trata de enforcamento e o rosto tinha mancha de sangue que cobria toda a face, além de algumas lesões nos ombros.
O caso é investigado pela 5ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, que investiga o caso e procura o assassino.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, diligências estão sendo realizadas em busca de testemunhas e imagens que possam auxiliar na identificação e prisão do autor do crime.
Em depoimento à polícia, a mãe de Raíssa, Vânia, contou que levou a garota e o irmão mais novo para uma festa no CEU Anhanguera por volta das 12h00 deste domingo.
O local estava cheio de crianças.
Em dado momento, a mãe deixou a filha no pula-pula e foi buscar pipoca para o outro filho.
Ao retornar, não a encontrou mais.
A gestora do CEU procurou a criança e pediu apoio a visitantes.
Segundo o boletim de ocorrência, às 14h00 um adolescente de 12 anos encontrou Raíssa pendurada em uma árvore dentro de uma área reservada a funcionários do parque que fica a 2 quilômetros do CEU.
A garota morava no bairro Morro Doce, ao lado do CEU, desde 2017.
A assistente social que atendia Raíssa no Núcleo de Apoio à Inclusão Social para Pessoas com Deficiência, Joice de Souza, disse que a garota era tímida, mas, com o tratamento, havia melhorado o comportamento, tornando-se mais emotiva e falante.
A família afirma que a menina não dava confiança a adultos que não conhecia.
Ela era introvertida, não era de se comunicar, mas, quando se sentia bem, ela falava”, conta uma prima de Raíssa, Alessandra Correa da Silva.
A Prefeitura de São Paulo, que é responsável tanto pelo CEU quanto pelo Parque Anhanguera, disse que tomou todas as providências necessárias e que os vigilantes do parque preservaram o local e acionaram a Guarda Civil Metropolitana, que registrou a ocorrência na delegacia.
(Por G1 - Filippo Mancuso, SP1 — São Paulo)

Um comentário:

  1. Se esse moleque de 12 anos matou mesmo essa menina quero ver o que dirão os defensores da maioridade penal...

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