*Ministério Público cobra sindicância
Doze pessoas já foram ouvidas pelo
delegado Diógenes Fernandes, seccional de Solânea, sobre a morte do cabo Edmo Tavares.
Conforme depoimentos, o policial
paraibano não foi o primeiro a atirar no confronto e teria alertado por
diversas vezes que era policial militar, porém os três PMs do Rio Grande do
Norte continuaram efetuando disparos.
Edmo que estava a paisana e vendendo
cestas básicas no distrito Cachoeirinha,
em Tacima, para não morrer, tentou fugir no carro, mas foi perseguido e
baleado.
Na tarde da terça-feira (29/10) três
policiais militares do Serviço de Inteligência do Rio Grande do Norte teriam
vindo à Paraíba dar cumprimento a um mandado de prisão contra um foragido da
Justiça, no entanto nem a polícia paraibana, nem polícia potiguar foram comunicadas
dessa ação.
Lá ocorreu o confronto.
Os PMs teriam confundido o Cabo Edmo,
segundo versões iniciais.
Edmo foi atingido com um disparo na
perna, um no queixo e dois no tórax.
Os policiais do RN estavam usando jeans,
balaclavas, coletes e um deles usava uma bermuda.
MINISTÉRIO PÚBLICO COBRA SINDICÂNCIA
O Ministério Público do Rio Grande do
Norte está cobrando da Corregedoria Geral da Secretaria de Segurança Pública e
da Defesa Social do RN sindicância imediata para apurar a conduta dos três
policiais militares (um subtenente, um sargento e um cabo – todos lotados no 8º
BPM, em Nova Cruz) envolvidos na morte do policial.
A portaria que cobra a sindicância foi
publicada na edição desta sexta-feira (1º de Novembro) do Diário Oficial do
Estado.
Conforme o promotor Wendell Beetoven
Ribeiro Agra, intuito é apurar “possível
violação às normas que regulam o Sistema Estadual de Inteligência de Segurança
Pública”.
Conforme informações do Agora RN (www.agorarn.com.br),
o promotor requer do comandante-geral da PM do RN, coronel Alarico Azevedo, no
prazo de até 10 dias, cópias de todos os documentos que dispuser sobre o
evento, além de esclarecimentos se os policiais militares potiguares tinham ou
não autorização para realizar operação de natureza policial em outro estado,
fornecendo cópia da ordem de serviço, além da cópia do ato administrativo que
disciplina o sistema de inteligência da PMRN.
O promotor ainda cobra ao delegado-geral
de Polícia Civil da Paraíba, cópias digitalizadas dos documentos que já compõem
o inquérito policial instaurado para apurar o crime de homicídio que vitimou o
cabo Edmo.
(www.renatodiniz.com com informações do Tribuna do Norte e Agora RN)
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