sexta-feira, 22 de novembro de 2019

MORRE JORNALISTA WILLIAM MONTEIRO


Morreu na tarde desta sexta-feira (22/11), num hospital em Recife/PE, o jornalista William Monteiro.
Ele estava se tratando de um câncer.

O velório do jornalista acontece no Campo Santo e o sepultamento, no mesmo local, às 16h00 deste sábado (23), em Campina Grande.
William, que completaria 69 anos, cultivou uma legião de amigos e admiradores.
Durante bastante tempo foi assessor do político Cássio Cunha Lima.
A Associação Campinense de Imprensa, a Associação Paraibana de Imprensa, a Câmara Municipal de Campina de Campina Grande e a Prefeitura de Campina Grande, enviaram notas de pesar.
Monteiro nasceu em Presidente Prudente/SP.

O jornalista, segundo os colegas tinha um habito de plantas árvores.
Plantou, segundo os colegas, mais de 2 mil mudas em Campina Grande.
Além de cuidar, quando podia, aguava as plantas.
Marcos Alfredo coordenador de comunicação da prefeitura de Campina Grande, amigo do jornalista William Monteiro, escreveu:
William, o eterno Nezim a quem amamos.
Comecei a semana sofrendo um profundo baque pela morte precoce de minha amiga e colega Lena Guimarães, colunista do Jornal Correio da Paraíba e analista política da TV Correio.
E na tarde desta sexta-feira (22/11) novamente uma perda incomensurável me abala: William Monteiro, o querido ‘Nezim’, nos deixa, após batalhar ferrenhamente pela vida no leito de um hospital de Recife, vítima de leucemia, a praticamente um mês de completar o 69º aniversário.
Jornalista da velha guarda, William Monteiro passou a fazer parte de minha vida ainda nos anos 80, quando eu ainda engatinhava e dava meus primeiros passos na carreira.
Era uma figura singular.
Inteligente, culto e espirituoso, era ao mesmo tempo reservado, discreto e reflexivo.
Num dado momento, era capaz, com gestos grandiloquentes e teatrais, narrar um fato com toques de dramacidade cômica e pouco depois recolher-se em suas reflexões, ou mesmo retirar-se do ambiente de forma sutil, quase imperceptível.
William fazia piadas da própria depressão e, um determinado dia, lembro-me que, numa conversa casual que estávamos tendo com o então prefeito Félix Araújo Filho, abordando sobre o que seria o céu de cada um, após a passagem de cada um de nós para a outra dimensão, Nezim nos fez chorar de rir.
Félix disse que imaginava-se num paraíso que se limitava a uma superdimensionada biblioteca; lembro-me que citei que, no meu caso, seria uma locadora de vídeo com prateleiras intermináveis. ‘Pois, para mim, seria uma farmácia superabastecida de barbitúricos e afins’...
Assessor do ex-prefeito Ronaldo Cunha Lima e, posteriormente, do filho do poeta, Cássio Cunha Lima, William Monteiro tinha um acendrado senso de lealdade e uma capacidade ímpar de ser companheiro, amigo e auxiliar, sem resvalar para o puxa-saquismo inconveniente, mas sempre com uma preocupação com o bem-estar da figura humana por trás da capa de político.
Era um ótimo companheiro de viagem e nutria uma preocupação tão grande com os amigos como tinha pelas árvores, plantadas às centenas por ele.
William Monteiro era bairro da Liberdade.
Era o encontro rotineiro no bate-papo do Café Aurora.
Era a visita às bancas de revistas do Centro da cidade e sentia grande prazer em passear pelas ruas de Campina Grande.
Sentia-se seguro e amado junto à família, mas gostava de respeitar os ares de Campina em seus devaneios geográficos semanais. Acompanhou várias gerações de jornalistas e tinha um olhar desconfiado para as novas tecnologias, mas nunca fugiu ao desafio de fazer uso delas, na medida de sua capacidade.
William Monteiro foi amigo, colega, companheiro, marido, pai, avô e trazia dentro de si uma personalidade que acolhia as intempéries existenciais.
Sempre deu a entender que saberia se portar diante do encontro inevitável com a morte, mesmo sendo um amante inveterado da vida.
Partiu com dignidade.
Deixou a todos com saudade.
Que maior legado pode um homem deixar?”.
Marcos Alfredo.

O radialista e historiador Assis Costa escreveu:
É uma pena e uma perda irreparável, o prematuro falecimento do nosso estimado William Monteiro.
Que o poderoso DEUS  na sua infinita bondade o acolha nos braços do Pai Eterno!!!.
Que a mãe de DEUS Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Campina Grande dê o necessário consolo aos seus enlutados familiares e incontáveis amigos, construídos nesta cidade que ele tanto amava e defendia bravamente mesmo com a discrição que o seguia em todos os lugares por onde passou, honrou e realizou um operoso, respeitável e trabalho com dignidade e impar admiração por suas  admiráveis atitudes.
Grande abraço ‘Negão William’, que os anjos e Santos de DEUS, abram os seus novos caminhos nas abençoadas pairagens por onde transitar a sua leve ALMA!!!.
Eternas saudades do seu amigo e aluno de redação do velho DB.
Assis Costa".
Assis Costa.
(Por www.renatodiniz.com)

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