*Prefeitura afirma que nunca teve
contratos com organizações sociais investigadas;
*Prefeito diz que jamais recebeu
recursos
O Ministério Público está investigando
um suposto pedido de propina, no valor de “150 mil reais”, feito por um dos
delatores da Operação Calvário, Daniel Gomes da Silva, para a “estruturação da
campanha” do prefeito Romero Rodrigues à prefeitura de Campina Grande.
A informação faz parte da representação,
feita pelo Gaeco do Ministério Público, com os pedidos de busca e apreensão e
de prisão no âmbito da Operação Juízo Final, desencadeada nesta terça-feira (17/12).
De acordo com o MP, a solicitação de
“adiantamento de propina” teria sido pedida por Jovino Machado Neto.
Em contrapartida, o município de Campina
Grande aprovaria leis que possibilitassem a atuação de Organizações Sociais na
gestão municipal.
No documento, não há a especificação de
para qual campanha o suposto pedido teria sido realizado.
Em nota, a prefeitura de Campina Grande
informou que o município jamais teve contratos firmados com Organizações
Sociais investigadas pela Operação Calvário.
De acordo com a prefeitura, a gestão
municipalizou serviços e hospitais
LEIA A NOTA
A Prefeitura de Campina Grande vem a
público prestar os seguintes esclarecimentos a respeito de uma possível citação
do nome do prefeito Romero Rodrigues na colaboração premiada do Sr. Daniel
Gomes, da Cruz Vermelha, citando suposta doação de R$ 150 mil para uma de suas
campanhas eleitorais em Campina Grande:
1)O prefeito Romero Rodrigues jamais
aceitou contribuição financeira para qualquer de suas campanhas em troca de
possíveis favores futuros a grupos empresariais.
2)Caso houvesse, minimamente, qualquer
procedência em relação à citação do Sr. Daniel Gomes, a contrapartida apontada
na colaboração premiada do empresário – a contratação da OS Cruz Vermelha no
âmbito do Município de Campina Grande – teria sido consolidada, o que JAMAIS
ocorreu. Até mesmo uma lei aprovada e que permitia a terceirização de serviços
em várias áreas foi revogada pelo prefeito, tão logo assumiu em 2013, de forma
unilateral e firme, sem deixar brechas para quaisquer iniciativas nesse sentido.
3)O prefeito Romero Rodrigues rechaça,
veementemente, qualquer insinuação sobre seu envolvimento, direto ou indireto,
em quaisquer esquemas de desvios de dinheiro público e, nesse caso particular,
a própria opção político-ideológica de seu governo em prol do fortalecimento do
patrimônio do Município evidencia a nítida improcedência da informação.
4)Bem ao contrário de investir recursos
públicos na contratação de Organizações Sociais suspeitas, o prefeito Romero
Rodrigues fez a opção, sim, pelo caminho oposto, na área de Saúde:
municipalizou os hospitais Pedro I e Dr. Edgley, além de promover a aquisição
patrimonial da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), hoje
transformada em Centro Especializado de Reabilitação – uma das referências no
Brasil na atenção às crianças e jovens com deficiência.
5)Na prática, o caminho por
municipalizar serviços mostrou-se muito mais saudável do ponto de vista
institucional e menos danoso ao erário do que a opção fácil e perigosa da
terceirização, na avaliação do prefeito.
6)Colocando-se inteiramente à disposição
da Justiça e das autoridades para prestar todo e qualquer esclarecimento a
respeito de qualquer informação que diga respeito à sua conduta na vida
pública, o prefeito Romero Rodrigues, de peito aberto e consciência
tranquila, reafirma sua confiança nos
rumos das investigações, principalmente quando se tratar de separar o joio do
trigo e confirmar a lisura e inocência dos que estão sendo levianamente levados
à vala comum das suspeitas e acusações sem provas e consistência.
Coordenadoria de Comunicação da
Prefeitura de Campina Grande
(Do Pleno Poder - Jornal da Paraíba)
O círculo está se fechando prefeito Romero Rodrigues.quando o bicho pegar pra o seu lado os teus parceiros vai te abandonar sempre é assim.
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