*Programa foi criado para incentivar a
redução do consumo de energia nos horários de grande demanda
*Mas, antes de aderir, o consumidor tem
que calcular se será vantajoso
Um programa do governo vai permitir que
consumidores paguem menos pela energia elétrica.
Mas só é vantajoso para quem souber usar
a energia na hora certa.
Muita gente ainda não sabe como funciona
a novidade.
A tarifa branca foi criada para
incentivar a redução do consumo de energia nos horários de grande demanda.
Com ela, quem adotar o hábito de
consumir fora dos chamados horários de pico vai pagar menos pela energia.
A Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) diz que com essa modalidade de tarifa é possível reduzir a conta de luz
em até 20%.
O programa existe desde 2018.
Inicialmente, para quem consome mais de
500kwh/mês.
No início do ano passado, foi estendido
para quem consome mais de 200kwh.
Nessa nova fase, todos podem aderir.
De acordo com a Aneel, mais de 40
milhões de casas e comércios estão aptos a participar.
Consumidores de baixa renda não podem
participar do programa porque têm a energia subsidiada, e não teriam vantagem
com a mudança.
Quem tiver interesse precisa pedir à
companhia de energia elétrica a troca do medidor de energia da casa.
Para conseguir reduzir a conta de luz é
preciso evitar o consumo no horário de maior demanda, que, em geral, vai das
17h30 às 21h30.
Nesse horário, o ideal é não usar os
grandes vilões do consumo em casa, como ar-condicionado, chuveiro elétrico,
máquina de lavar e ferro de passar roupa.
Mas atenção: quem aderir à tarifa branca
e concentrar o consumo de energia dentro do horário de pico vai pagar mais
caro, pois o custo é mais alto que o da tarifa convencional.
A Aneel recomenda que o consumidor pese
bem se a tarifa branca é vantagem para ele.
“Aquele consumidor que conseguir mudar o seu
hábito de consumo e deslocar o seu consumo para as demais horas do dia terá de
fato economia. Agora, caso o consumidor não tenha essa flexibilidade, é mais
interessante ele não fazer o uso da tarifa branca, ficar na tarifa
convencional, porque ele corre o risco de pagar mais caro”, disse André
Pepitone, diretor-geral da Aneel.
Quem fizer a adesão e não perceber
vantagem pode pedir para voltar ao sistema convencional.
(G1)
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