*Ministro destacou que material
distribuído pelo MEC sai mais barato do que a compra avulsa
O ministro da Educação Abraham Weintraub
divulgou neste sábado (11/01) um vídeo em que defende a distribuição de livros
didáticos para estudantes das escolas públicas.
Na publicação, publicada em sua conta no
Twitter, ele destaca, contudo, que o material não deve ter
"ideologia".
"É para ensinar a ler, escrever,
ciências, matemática, não é para doutrinar", afirma.
Segundo Weintraub, o governo federal tem
um custo anual de aproximadamente R$ 2 bilhões anuais para 165 milhões de
livros didáticos. Em mensagem publicada junto com a gravação, escreveu: "livro
didático no governo Jair Bolsonaro: mais barato e sem ideologia política ou de
gênero".
"Todo esse dinheiro compensa a
gente gastar? Compensa, porque, se as famílias forem comprar individualmente os
livros, vai sair muito mais caro. O mesmo livro que nós distribuímos ao custo
para o contribuinte de R$ 10, se nós formos comprar individualmente em uma
livraria, vai sair R$ 100. O mesmo livro. Então, para todos nós, para a
sociedade, gera economia", afirmou no vídeo.
Reportagem do Estadão publicada neste
sábado (11) mostra que o governo federal aluga um depósito na Grande São Paulo
para armazenar exemplares nunca utilizados e que estuda descartar R$ 2,9
milhões de livros nunca utilizados.
O MEC avalia agora qual destino dar a
esse material, comprado em gestões anteriores.
Neste estoque, há obras desatualizadas
desde 2005, que não podem ser entregues aos alunos.
Este mês, o presidente Jair Bolsonaro
classificou os livros didáticos como "péssimos"
e com "muita coisa escrita".
Dias depois, o ministro Abraham
Weintraub reforçou a crítica e disse que já deu "boa limpada" no
material.
(Por Terra)
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