A “greve branca” das polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros é “prova dos nove” para que as forças de segurança insatisfeitas da Paraíba mostrem que estão unidas e prontas para enfrentar o governo que não se mostrou flexível aos justos anseios da categoria.
A polícia da Paraíba tem o pior salário do país e é a que mais dá resultado positivo.
Há tempos que o estado vem conseguindo ótimos e satisfatórios índices na segurança, mas infelizmente a contrapartida do governo é se fazer de cego e surdo.
Mas existe também uma parcela de culpados.
Justamente àqueles que com suas insígnias e cargos perseguem os policiais que clamam por melhores salários.
Na semana passada não ouve acordo entre o governo e a polícia sobre o reajuste nos salários.
A reunião realizada com governador João Azevedo não foi nada produtiva.
Depois, a Praça dos Três Poderes, em João Pessoa, foi palco de uma demonstração da insatisfação, de força e de unidade.
Ao menos 14 entidades que representam as polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros participaram do protesto.
O governo afirmou que não é possível com o orçamento que o estado possui atualmente destinar um Plano de Cargos e Carreiras do jeito que foi pleiteado.
O delegado Steferson Nogueira, presidente da Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia da Paraíba (Adepdel), informou que a produção será reduzida, mesmo com todo o efetivando trabalhando.
Segundo o coronel Francisco, do Clube dos Oficiais da Polícia Militar, o processo será de mobilização de toda a categoria para que haja pressão efetiva e o governo se sensibilize. Para ele, os acampamento e diminuição do ritmo de trabalho, serão parte do período da greve, até que se evolua para o ritmo de paralisações intercaladas e a greve.
Esta semana que se inicia é crucial para o movimento mostrar ao governo que a polícia realmente está insatisfeita.
No entanto essa “greve branca” tem que ser diligente e robusta.
Nunca na Paraíba tantas entidades ligadas à segurança pública tinham feito uma mobilização tão firme como a que foi realizada na Praça dos Três Poderes.
Agora resta mostrar fôlego.
Agora resta mostrar fôlego.
AS PROPOSTAS:
*O governo propôs uma incorporação de 30% da bolsa desempenho a partir de 2021 até 2015, e 5% do ativo sobre ela.
A proposta, conforme a Adepdel, significaria um aumento de apenas R$ 5 para o agente e o soldado.
*Já a proposta dos policiais e bombeiros era de incorporar 100% na bolsa desempenho em 36 meses e um reajuste de 24% pelos próximos dois anos.
ASPOL NÃO ADERIU
A Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba – Aspol – não aderiu ao movimento encabeçado pelos delegados.
O vice-presidente da entidade que represente os agentes investigadores, Frank Barbosa, disse em entrevista a Patrulha da Cidade/TV Borborema que em assembleia a categoria decidiu não participar do movimento.
E isso, de certa maneira, pode ser explicado.
A entidade nunca foi completamente respeitada por um grupo delegados “influentes”.
No ano passado, por exemplo, durante uma paralisação da Aspol, um grupo de agentes pagou um preço alto “pela rebeldia” em Campina Grande.
Mas vamos para frente, vamos aguardar.
Mas vamos para frente, vamos aguardar.
(Por www.renatodiniz.com)
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ResponderExcluirMuito bem, Dietrich, mais uma moto, 😎😎😎😎
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ResponderExcluirTodo ano é esse muido, do funcionalismo público...greve... paralisação...e eles só reivindicam aumento de salários e regalias...eu acho o seguinte tá insatisfeito com o que ganha, pede pra sair, Brasil tem milhões de desempregados querendo uma oportunidade para ganhar o que eles acham pouco...
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