O
delegado Cristiano Brito já ouviu quase vinte testemunhas sobre a
morte da professora capoeirista Cristiane Soares, conhecida como
“Cris Nagô”, executada com cinco disparos de pistola quando dava
aula de capoeira no Parque Liberdade, em Campina Grande, sábado (1º de fevereiro).
Em
entrevista concedida a Patrulha da Cidade/TV Borborema, nesta quinta
(06/02), Cristiano Brito disse que não descarta nenhuma
possibilidade.
"Quando
ocorre um crime de grande repercussão, chegam muitas informações
para a polícia e a partir de então, começam a circular informações
diversas. E quando elas começam a circular (são várias
informações), a gente às coloca sobre a mesa, e cabe a gente
averiguar. Não descartamos nenhuma possibilidade, mas não existe
nenhuma conclusão do crime”.
CRIME
DE VINGANÇA OU PASSIONAL
"O
inquérito não está finalizado ainda. Estamos no curso das
investigações. Nos próximos dias estaremos afunilando tudo. Como
eu disse: todas as possibilidades estão à mesa”.
Já
foram ouvidas quase vinte testemunhas e a polícia ouvirá outras
mais.
"A
gente não tem um limite de testemunhas a serem ouvidas. Todas as
testemunhas que a gente puder ouvir, ouviremos. E elas vão reforçar
uma das linhas de investigação”.
DISQUE
DENÚNCIA 197
"A
gente tem recebido várias informações via 197. Algumas destoam de
algumas linhas de investigação, mas a gente tem por obrigação
averiguar. Toda informação que chega, a gente averígua para ver
ser tem alguma compatibilidade com o que nós temos sobre o caso”.
IMAGENS
DE CÂMERAS
"As
equipes estão em diligências. Nós conseguimos algumas imagens, mas
não estamos nos restringindo a apenas às imagens da via onde ocorreu
o fato (onde se situa o Parque da Liberdade). Estamos em busca de
imagens de todo o perímetro (de uma área mais abrangente). E com a
comparação dessas imagens, a gente possa chegar ao autor do crime”.
Perguntado
se realmente o executor não conhecia a vítima, já
que testemunhas disseram que ele perguntou “quem era Cris”,
Cristiano Brito respondeu: “até o momento a gente não tem como
afirmar isto, por que algumas testemunhas comentam uma coisa e outras
já diferem. Por isso, quanto mais testemunhas a gente ouvir, mais
imagens a gente obter, e mais diligências fizermos, a gente poderá afirmar
realmente se esse autor conhecia a vítima ou não”.
(Por
www.renatodiniz.com)
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