*Crime foi motivado por causa de vídeo
onde vítima aparece em cena de sexo na Praça da Cidade
*Crime é de tortura, homofobia e lesão
corporal, diz PC
Um professor foi torturado no início da
tarde desta segunda-feira (17/02) na zona rural de Serra Branca, no Cariri
paraibano.
A vítima encontra-se internada no
Hospital de Trauma em Campina Grande.
O professor de língua espanhola foi
socorrido pelo SAMU.
Os hematomas estão visíveis no corpo de Luís
Carlos Rodrigues Alves, de 47 anos.
Fotografias foram divulgadas nas redes sociais,
logo após as agressões mostram o quanto ele apanhou.
Foram socos, pontapés, agressões com chicote,
barra de ferro e pedaços de pau.
O professor disse que tudo foi motivado
por causa de vídeo onde ele aparece em
cenas de sexo com dois parceiros numa Praça no Centro de Serra Branca durante
uma madrugada neste final de semana.
Em seguida esse vídeo “bombou” nas redes
e de uma hora para outra foi o assunto mais comentado e repercutido na região.
No Hospital de Trauma ele contou que
errou em fazer tal ato em Praça pública, mas garante que as pessoas que estavam
com ele eram adultas e não havia criança no entorno.
O professor disse que foi atraído para
uma cilada.
Ele estava em casa e logo após o almoço,
por volta do meio-dia, chegou à residência dele um rapaz pedindo ajuda para
empurrar um carro.
Como o professor o conhecia, deu água e
o ajudou com o carro.
A vítima percebeu que havia uma mulher
com esse rapaz.
Para deixa-lo vulnerável e sem defesa, o
professor acabou dirigindo o carro enquanto o rapaz o empurrava.
Mais adianta, conta Luís Carlos, visualizou
mais três homens.
Foi então, segundo ele, que percebeu que
havia algo errado e já era tarde.
Foram, conforme o professor,
aproximadamente três horas de tortura e de luta desesperada pela vida.
Ele afirmou que conseguiu escapar
correndo pelo mato, pulando cercas e se ferindo em arame farpado.
Luís Carlos afirmou também que seus
agressores ainda gravaram o vídeo o obrigando a pedir desculpas pelo ocorrido
na Praça.
O professor informou que gritou bastante
pedindo socorro e recebeu ajuda de agricultores que ouviram seus apelos.
O SAMU foi acionado, assim como a
polícia militar.
Homossexual assumido, Luís Carlos não
tem dúvidas: foi vítima de homofobia.
Por um momento ele pensou que iria
morrer.
O professor só espera que os culpados
sejam punidos.
Um dos envolvidos foi preso e identificado
como “Morrone”.
Em contato com o departamento de
jornalismo da TV Borborema, o delegado seccional Cristiano Santana enfatizou
que o crime é de tortura, homofobia e lesão corporal.
A conduta do professor também está sendo
apurada, em relação ao ato realizado em local público (importunação ofensiva ao
pudor).
O professor Odenilson Medeiros, vice-presidente
da APLP – Associação dos Professores em Licenciatura Plena – disse que a entidade está acompanhando o caso e vai
dar todo apoio a Luís Carlos.
(Por www.renatodiniz.com)
que tempos moderno e esse onde os professores esta dando maus exemplo aos alunos no tempo do meu primário não se via esse tipo de professores.
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