A
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado vota nesta
quarta-feira (11/03) um pacote de 11 projetos de lei que vão do
combate à violência ao fortalecimento do protagonismo da mulher na
política.
As
pautas femininas ganharam prioridade neste mês de março, quando se
celebra o Dia Internacional da Mulher.
Um
dos itens da pauta é o projeto que considera crimes hediondos a
lesão corporal gravíssima e a lesão corporal seguida de morte
quando praticadas contra mulher, criança ou maior de 60 anos.
Com
isso, os acusados de agressão não teriam direito à progressão de
regime com o cumprimento de apenas um sexto da pena.
Outro
projeto é o que cria cadastro nacional de pessoas condenadas por
crime de estupro, com fotos, DNA, digitais e informações com
características físicas desses indivíduos.
Também
está na pauta a criação da medida para tornar processos com base
na lei Maria da Penha sigilosos.
A
intenção é preservar a mulher de situações constrangedoras.
Outro
projeto diz que o autor de violência contra mulher deverá pagar
reparação em dinheiro para vítima ou familiares.
"Vamos
votar diversas propostas que tratam principalmente de medidas para
proteger a mulher em sua integridade física, medidas para punir os
agressores e garantir segurança às mulheres, mas também um projeto
que visa garantir a participação da mulher em posição de
liderança. Nossa voz precisa ser ouvida", afirmou a presidente
da CCJ, senadora Simone Tebet (MDB-MS).
Um
desses projetos é o que pretende evitar fraude em cotas de gênero
no sistema eleitoral.
A
lei estabelece que os partidos políticos devem dedicar pelo menos
30% das candidaturas para o gênero menos representado.
Para
combater as chamadas “candidatas laranjas” — que são inscritas
pelas legendas para cumprir a cota, mas não realizam campanha de
fato —, o texto prevê o pagamento de multas de R$ 100 mil a R$ 200
mil aos responsáveis pela irregularidade.
Os
projetos que podem ser votados:
-
Perda de bens e valores ao autor de crimes de lesões corporais
contra a mulher, feminicídio, estupro
-
Política Nacional de Informações Estatísticas Relacionadas à
Violência contra a Mulher
-
Remoção a pedido, independentemente do interesse da Administração,
nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher
-
Combate à fraude à cota de gênero
-
Veda a nomeação, para cargo ou emprego público, de condenados por
crime de violência contra a mulher
–
Crime
de assédio sexual
–
Cota
de 30% para órgãos executivos de conselhos fiscalizadores de
profissões e da OAB
–
Infração
administrativa para omissão sobre casos de abuso sexual de criança
e adolescente
-
Aumentar a pena do crime de corrupção de menores
-
Prioridade no atendimento policial e aplicação da Lei Maria da
Penha à mulher idosa vítima de violência
-
Lesão corporal gravíssima e lesão corporal seguida de morte contra
mulher, criança ou maior de 60 anos entram no rol de crimes
hediondos
-
Cria cadastro nacional de pessoas condenadas por crime de estupro.
(Por
Ana Vinhas, do R7)
EXCELENTE ESTA LEGISLAÇÃO E/OU DEBATE SOBRE A DEFESA DAS MULHERES. OS GRINGOS VÃO NOS CONSIDERAR UM PAÍS SUPER EVOLUÍDO COM TANTAS LEIS DE PROTEÇÃO FEMINISTAS. MAS, E QUANTO AOS HOMENS ? A PRÓPRIA CONSTITUIÇÃO NÃO NOS ASSEGURA A IGUALDADE DOS DIREITOS ? E OS CRIMES DE " MASCULINICÍDIO " ? QUE ESTRANHO ! ENTÃO, NÃO EXISTE ISTO NO BRASIL ? MASCULINICÍDIO ???QUANDO SERÁ DEBATIDA ESTA MODERNÍSSIMA LEGISLAÇÃO ?
ResponderExcluirIRIA DAR UMA ÓTIMA IMPRESSÃO PARA OS GRINGOS. TAIS COMO O "ESTATUTO DO IDOSO", CÓDIGO BRASILEIRO DE TRÂNSITO, E O FAMOSO "ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE". TODAS SÃO LEIS MODERNÍSSIMAS. MAS, CUMPRI-LAS COM EFICÁCIA, AÍ É OUTRO ASSUNTO, POIS SABEMOS DAS DEFICIÊNCIAS DOS ÓRGÃOS SUPOSTAMENTE FISCALIZADORES !!!
E todo mundo não é igual perante a lei?Independente de raça ,sexo,cor,credo e religião?Não seria mais pratico aplicar as leis existentes?
ResponderExcluirNÃO PODE SEM EMPURRAR DA MOTO
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