Apesar do trabalho aprovado por 76% da
população, de acordo com uma pesquisa do Instituto Datafolha, durante a crise
do coravírus, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi demitido nesta
quinta-feira (16/04) pelo presidente Jair Bolsonaro.
O próprio ministro confirmou a
informação através do Twitter. "Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro
o aviso da minha demissão do Ministério da Saúde. Quero agradecer a
oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé o
projeto de melhoria da saúde dos brasileiros", escreveu Mandetta.
A exoneração ainda não foi publicada no Diário Oficial da União.
Mandetta começou a incomodar Bolsonaro
desde o início da epidemia do novo coronavírus no Brasil.
De acordo com interlocutores do
Planalto, o presidente se incomodou com o fato de o chefe da pasta da Saúde
estar "tomando seu
protagonismo".
No entanto, o grande racha entre os dois
aconteceu após Bolsonaro ignorar as recomendações da Organização Mundial da
Saúde (OMS) e clamar pela "volta à
normalidade" em um pronunciamento oficial.
A gota d'água também teria sido a
entrevista de Mandetta ao Fantástico no último domingo (12) em que defendeu uma
"fala única" do governo.
Desde o início da crise, o presidente
brasileiro defendia o fim do isolamento e argumenta que as consequências na
economia por conta da paralisação seriam ainda mais graves que as da pandemia.
Por diversas vezes, o capitão da reserva
fez questão de minimizar a doença, chamando a covid-19 de "gripezinha" e culpando a imprensa
por uma suposta "histeria"
em torno do tema.
A crise ainda agravou ainda mais a
relação do governo com os governadores de Estado, em especial João Doria, de
São Paulo, e Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, antigos aliados de Bolsonaro.
Entre alguns recuos, o presidente
brasileiro acabou mantendo sua posição, indo na contramão do resto do mundo,
incluindo de líderes de direita, como o norte-americano Donald Trump e o
britânico Boris Johnson, que reconheceram os perigos da pandemia. Mandetta
também chegou a recuar, criticando a imprensa e dizendo que alguns governadores
estariam "exagerando" com
os decretos de quarentena.
No entanto, acabou ficando do que chamou
de "lado da ciência" e
defendeu as quarentenas, irritando ainda mais Bolsonaro, que afirmava que
governadores e prefeitos defendem o isolamento social para prejudicar e
economia e, consequentemente, o governo federal.
Após uma série de conversas mais
ríspidas, com o ministro inclusive colocando o cargo à disposição em uma
discussão no último dia 3, o presidente se reuniu com aliados e determinou a
queda de Mandetta, o que acabou não acontecendo naquela semana.
A maior pressão pela saída de Mandetta
surgiu da chamada "ala ideológica"
do governo, que tem como representantes os ministros Abraham Weintraub, da
Educação, e Ernesto Araújo, das Releções Exteriores, além Carlos e Eduardo
Bolsonaro, filhos do presidente.
O oncologista Nelson Teich, que se
reuniu com Bolsonaro na manhã desta quinta-feira, deve ser o escolhido para
assumir o cargo.
Teich se reuniu com o presidente pela
manhã, quando, segundo interlocutores do Planalto, causou boa impressão.
O médico foi consultor da área de saúde
na campanha de Jair Bolsonaro, em 2018, e é fundador do Instituto COI, que
realiza pesquisas sobre câncer.
Teich teve o apoio da classe médica e
contou a seu favor a boa relação com empresários do setor da saúde.
O argumento pró-Teich no Ministério da
Saúde é o de que ele trará dados para destravar debates "politizados" sobre a covid-19.
Em artigo publicado no dia 3 de abril em
sua página no LinkedIn, o escolhido para a Saúde critica a discussão polarizada
entre a saúde e a economia.
"Esse tipo de problema é desastroso porque trata estratégias
complementares e sinérgicas como se fossem antagônicas. A situação foi
conduzida de uma forma inadequada, como se tivéssemos que fazer escolhas entre
pessoas e dinheiro, entre pacientes e empresas, entre o bem e o mal",
afirma ele no texto.
(Terra)
Acabou de mostrar
ResponderExcluirQue não quer o bem da população. ..e que quis ser presidente só por 4 anos
Pois ele não sabe o quanto ele perdeu com essa demissão. ...
Era pra pegar nele .esse vírus
E nos empresários que tem como se sustentar...
Só Vão se acordar quando morrer alguém da família deles
Antes um deles
Doque uma da minha....
MAIS UM PETISTA DEPENDENTE E TEMEROSO DE PERDER O AUXÍLIO DO FOME ZERO !
ExcluirO Tribunal Internacional de Justiça, a Corte de Haia, há de punir essa besta por genocídio. A ele e as demais bestas que o seguem. O Brasil vai perder muitas vidas, por culpa dessa besta burra. Lixo humano. Ele e esses vermes analfabetos toscos que o idolatram. Escória.
ResponderExcluirMAIS UM PETISTA DEPENDENTE E TEMEROSO DE PERDER O AUXÍLIO DO FOME ZERO !
ExcluirDependente de auxílio fome zero é você, chorume da cagada de alguma infeliz. Analfabeto verme. Eu ganho e muito ... bem. Verme burro. Zé serve pra porra nenhuma.
ResponderExcluirDemorou...
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