O sistema de transporte coletivo de
Campina Grande está vivenciando a maior crise econômica e financeira da sua
história, agravada ainda mais pelos efeitos da pandemia do coronavírus.
Diante
do quadro atual, as empresas que operam o transporte público coletivo de
Campina Grande, visando proteger o emprego de boa parte de seus trabalhadores,
está suspendendo, por 60 dias, o contrato de trabalho de 700 funcionários, envolvendo
motoristas, fiscais, manobristas, mecânicos e pessoal do setor administrativo.
A informação é do SITRANS – Sindicato
das Empresas de Transportes de Passageiros de Campina Grande, que comunicou o
fato à STTP – Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos.
Através de expediente, o SITRANS
esclarece ao órgão gestor do transporte público que a decisão é respaldada pela
Medida Provisória 936, de 01 de abril de 2020, através da qual o governo
federal instituiu o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.
A Medida Provisória permite, por meio de
acordos entre patrões e empregados, redução de jornada de trabalho com redução
salarial ou suspensão de contratos de trabalho durante a pandemia da Covid-19.
No dia de ontem (14/04), as representações
sindicais locais de patrões e empregados se reuniram por videoconferência, na
qual estiveram presentes o SITRANS e a Federação Interestadual dos
Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Nordeste, que representou os
motoristas, por seus respectivos dirigentes.
De acordo com Anchieta Bernardino,
Diretor Institucional do SITRANS, há muito tempo que as empresas de transporte
coletivo da cidade sofrem com a redução da receita operacional, por conta da
diminuição do número de passageiros pagantes transportados.
“Nesse momento de maior dificuldade, a
preocupação maior dos que fazem o SITRANS é lutar pela manutenção do emprego de
centenas de pais de famílias, e garantir o pagamento dos seus respectivos
salários”, afirmou.
“Estamos confiantes que, após esse
período de dois meses, essa crise seja superada, que as atividades da cidade
voltem ao normal, que a população campinense retorne com sua rotina diária de
trabalho e que possamos voltar a ofertar nossos serviços à população”,
acrescentou Anchieta Bernardino.
(Por Assessoria Sitrans)
Vms ver se daqui pra frente esses lixos dos empresarios dos ramo de transporte melhorem o serviço prestado a população campinense
ResponderExcluirComo é que os caras não lucram? Ônibus em mal estado, cidade pequena, tarifa altíssima... e ainda querem jogar a culpa nos não pagantes.
ResponderExcluirPega João Pessoa ou Recife e compara o preço da passagem. Em Recife, com um preço de passagem parecido, tu vai na lua e volta. Em Campina tu mal consegue chegar na rodoviária.
Suspendam o pedido de recuperação judicial dessa empresa de transportes.. A dor tem que ser igual para todos..
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