Estudo da USP aponta que, no passado, os
trabalhadores que teriam condições de passar por crises estão desprotegidos.
Um estudo da Universidade de São Paulo
(USP) mostra que oito em cada dez trabalhadores brasileiros correm o risco de
perder o emprego ou parte da renda por causa do impacto da epidemia do novo
coronavírus (Sars-CoV-2) na atividade econômica.
A análise do grupo de pesquisadores
indica que mesmo trabalhadores com vínculo formal e que atuam em atividades
consideradas essenciais que podem continuar sendo exercidas, apesar das medidas
de isolamento impostas pelas autoridades para conter a transmissão da Covid-19,
tornaram-se vulneráveis diante da crise.
De acordo com esse estudo, o grupo mais
frágil teme cerca de um quarto da força de trabalho, o equivalente a 24 milhões
de pessoas.
Esses trabalhadores são, em geral,
informais empregados em atividades não essenciais e que, portanto, foram mais
afetados pela paralisação da economia na quarentena.
Já um outro grupo dessa pesquisa
correspondente a 55% do pessoal ocupado, reunindo 52 milhões de trabalhadores.
Esse grupo se mostra vulnerável apesar de ter vínculo formal ou mesmo estar
trabalhando em atividades consideradas essenciais. Juntos, eles representam 81% da força de trabalho.
(Por IG)
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