Caso o governo não socorra o setor,
empresas afirmam que não conseguirão pagar salários e manter frota adequada.
Quase 200 cidades no país estão com o
serviço paralisado por decisão da autoridade local
Empresas de transporte público coletivo
urbano correm o risco de paralisar suas atividades em todo o país, a partir do
próximo dia 5 de abril, por falta de recursos para a folha de pagamento dos
colaboradores em função da crise causada pelo coronavírus.
“O setor não vai tomar a decisão de
parar.Temos responsabilidade social e sabemos da relevância desse serviço
essencial. Mas infelizmente, na maior parte do Brasil, as empresas não
conseguem mais bancar os custos dessa atividade”, desabafa Otávio
Cunha, presidente executivo da Associação Nacional das Empresas de Transporte
Urbanos (NTU).
Ele informa que 184 cidades já foram
obrigadas a suspender o serviço por decisão do poder público.
A Associação já enviou ofício ao
Ministro da Economia, Paulo Guedes, pleiteando apoio financeiro emergencial e
alertando sobre a urgência dessa ação para evitar o colapso do setor.
Entre os casos mais críticos, ele
destaca reduções da ordem de 85% em Goiânia (GO), 75% nas cidades do interior
de São Paulo, 79% em Porto Alegre (RS), 75% em Salvador (BA) e 70% na região
metropolitana de Belo Horizonte (MG).
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