Eis
o tempo de grande júbilo entre nós!
Nesta
data tão especial em que celebramos um ano da ordenação dos primeiros quatorze
diáconos da primeira turma da Escola Diaconal, após a restauração da formação
do diaconato permanente na Diocese de Campina Grande, rendemos graças a Jesus
Cristo servo, Ele que nos chama e nos envia a estar em missão na Igreja em
saída.
Em
meio aos tempos tão difíceis os quais todos vivemos, é preciso reafirmar as
virtudes teologais, fé, esperança e caridade (1 Cor 13, 13; CIC 384), visto que
é necessário contagiar-se pelo testemunho pascal, torna-se desejoso
constantemente pelo serviço às mesas e pelo anúncio da Boa Nova, para estarmos
cheios da graça sacramental e com o “coração ardente” (Jo 20, 32) pela alegria
do Cristo ressuscitado.
O
testemunho evangélico e profético na família; no serviço à comunidade eclesial;
nas periferias existenciais e materiais, bem como no âmbito da vida
profissional se configuram como os espaços do exercício ministerial, somos
chamamos constantemente a não deixar de ser uma marca indelével do testemunho
da presença missionária e profética no meio dos pobres.
O
caráter e ardor missionário na condição de batizados, e revestidos também da
graça sacramental do matrimônio e da ordem em primeiro grau, aponta-nos para
estar sempre disponíveis no exercício equitativo das dimensões do ministério
diaconal: caridade, Palavra e liturgia, e ir ao encontro dos irmãos e irmãs,
famílias e grupos nas condições à margem da sociedade que se encontram em
situações de sofrimento e exclusão. O santo padre , o papa Francisco recorda “a Igreja encontra no diaconato permanente a
expressão e, ao mesmo tempo, o impulso para se tornar um sinal visível da
diaconia de Cristo na história da humanidade” (PETROLINO, Enzo. O diaconato
no pensamento do papa Francisco: uma Igreja pobre para os pobres. Brasília:
edições CNBB, 2019).
Uma
data celebrativa e jubilar é momento oportuno para renovação e reconhecimento
da identidade do diácono permanente, sobretudo para reconhecer a essência do
testemunho ministerial (evangélica e profética) nas vidas de cada um de nós, em
nome de Cristo e da Igreja, para estar presente na história daquelas pessoas ,
famílias e grupos sociais, para reconhecer o Cristo que com eles se identifica
e ser para eles sinal de esperança, de solidariedade, de presença do amor de
Jesus que veio para servir e não para ser servido.
Rendemos
graças a Deus por esta data tão especial em nossas vidas, em nossas famílias e
comunidades. Nossos agradecimentos ao nosso bispo diocesano Dom Dulcênio Fontes
de Matos, ao clero e ao povo de Deus.
O
Senhor que lavou os pés dos seus apóstolos e nos deu o exemplo, nos conceda
sempre a graça de nunca perder a alegria de servir!
Campina
Grande – PB, 26 de abril de 2020
Diác.
Marcelo Alves P. Eufrásio
Comissão
Diocesana do Diaconato – CDD
(Assessoria Diocese/CG)
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