Catolé do Rocha, no Alto Sertão
paraibano, virou manchete no noticiário policial em virtude da onda de
violência que tomou conta do munícipio neste final de semana e, além disso,
pelo número de crimes violentos letais ocorridos este ano.
Em torno de 30 pessoas foram assassinadas em 2020 e neste final de semana foram seis mortes, sendo quatro pessoas de mesma família.
Em torno de 30 pessoas foram assassinadas em 2020 e neste final de semana foram seis mortes, sendo quatro pessoas de mesma família.
Estes números são desgastantes para a
polícia, dão uma noção da insegurança no município e falta de apoio dos órgãos
do governo do estado.
A questão da violência em Catolé é, de
certa maneira, pontual, mas a população, de aproximadamente de 32 mil
habitantes, em nada tem a ver com isso.
Ela quer segurança.
Seria irresponsabilidade afirmar que as
policias civil e militar estariam de braços cruzados, muito ao contrário.
Os números mostram que as forças de
segurança no estado trabalham e trabalham muito, embora padeçam de melhores
salários e reconhecimento (que o digam os agentes investigadores e policiais
militares).
Meios de comunicação da cidade informam
o delegado Miroslav Alencar descartou que a chacina de quatro pessoas de uma
mesma família, ocorrida nesse domingo (21/06), esteja relacionada a uma briga de
facções.
Ele teria revelado que Catolé do Rocha
está passando por uma escalada no número de homicídios e que uma briga de
facções pelo tráfico de drogas na região, tem causado boa parte das mortes, mas
nada indica que esse tenha sido o caso da chacina desse domingo.
Conforme a assessoria de comunicação da
Polícia Civil no estado, uma equipe do Grupo de Operações Especiais (GOE) foi
enviada para a cidade de Catolé do Rocha
a fim de auxiliar nas investigações e
diligências a respeito da chacina ocorrida no último fim de semana.
O delegado geral, Isaías Gualberto, disse
que “estamos
efetuando diligências em toda a região, juntamente com o delegado da 3ª
Superintendência de Polícia Civil, Sylvio Rabelo, e o delegado da cidade de
Catolé do Rocha, Roberto Barros, agora com o apoio da equipe especializada do
GOE”.
Uma das vítimas foi um servidor público
que trabalhava na Secretaria da Educação e foi morto a tiros na porta de casa.
Segundo informações preliminares, logo após o crime desconhecidos fortemente
armados invadiram o sítio Cantinho, na zona rural do município e atiraram
várias vezes contra quatro homens de uma mesma família.
A suspeita é de que a série de
homicídios na cidade está sendo provocada por dois presidiários que cumpriam
pena no Rio Grande do Norte, mas seriam moradores do Sertão paraibano, das
cidades de Catolé do Rocha e Bom Sucesso.
Eles estariam disputando o comando do
local.
Essa informação, no entanto, ainda está
sendo apurada pela Polícia.
(Por www.renatodiniz.com)
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