O Tribunal de Contas do Estado julgou e
reprovou nesta quarta-feira (10/06) as contas da Prefeitura de Campina Grande
referentes ao exercício de 2015.
O conselheiro Antônio Cláudio, relator
do caso, seguiu o parecer do Ministério Público de Contas contrário à aprovação
da prestação de contas do município.
A posição foi seguida pelos demais
conselheiros presentes na sessão.
Segundo o MPC, a gestão não teria
aplicado o percentual mínimo de 22% em Educação, além de discrepâncias nos
repasses do duodécimo da Câmara Municipal e no recolhimento de contribuições
previdenciárias.
RECURSO
DA PREFEITURA
A Prefeitura de Campina Grande está
preparando recurso para pedir reconsideração de decisão do Tribunal de Contas
do Estado da Paraíba (TCE-PB) que aponta supostos problemas na prestação das
contas 2015 da gestão.
Com um considerável volume de dados e
documentos, o Município quer evidenciar a lamentável falha
profissional-contábil por parte do ex-contador, que comprometeu a correta
apresentação das informações ao tribunal.
Na expectativa de que o TCE-PB deverá
reconsiderar a decisão, o advogado Marcos Villar, cujo escritório presta
serviços de acompanhamento dos processos da PMCG na corte de contas, deixa
claro que as informações levantadas pela atual contadora, Clair Leitão, após
uma auditoria, mostra a inequívoca correção dos dados do Município em relação
aos pontos questionados pelo tribunal: repasse ao Legislativo recolhimento da
Previdência e gastos com a Educação em 2015.
No relatório preparado por Clair
Feitosa, fica claro que houve imprecisão no trabalho do ex-contador - que
oficialmente admite o erro - ao informar que seria sido feito um repasse a
maior, na ordem de "200 mil reais", à Câmara de Vereadores.
O próprio TCE-PB aprovou as contas do
Legislativo campinense de 2015, portanto, não identificou quaisquer
irregularidades a esse respeito.
A Prefeitura vai esclarecer também que,
ao contrário dos 22% de repasses para a Educação em 2015, o Municipio investiu
no setor mais de 26% - portanto, acima do parâmetro constitucional.
O
recolhimento ao Instituto de Previdência - o Ipsem, também, foi bem acima do
informado pelo ex-contador: 82% do valor devido.
Marcos Villar informa, ainda, que o
ex-contador é alvo de um processo dentro do próprio TCE, além de ter o trabalho
submetido a várias auditorias, como a realizada pela Prefeitura de Campina
Grande.
(Por www.renatodiniz.com)
Sabido .
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