A polícia do Rio Grande do Sul prendeu
preventivamente um produtor rural, de 42 anos, no sábado (27/06).
Ele é suspeito
de ser o mandante do crime que matou Diênifer Padia, 26 anos, e outros dois
parentes da vítima no dia 19 de maio.
As informações são do jornal GaúchaZH.
De acordo com a delegada Daniela
Minetto, Diênifer era amante do produtor rural e teve um filho com ele.
A esposa do preso e o cunhado dele também teriam envolvimento no crime e estão
foragidos.
Conforme as investigações, o homem preso
é dono de uma propriedade rural que cria suínos.
Diênifer e um familiar
trabalharam no local antes dela ir morar em Passo Fundo.
A jovem se envolveu
com o chefe, que era casado e tinha filhos.
Durante o relacionamento extraconjugal,
a mulher engravidou, mas ocultou a gravidez.
Ela só reapareceu após o
nascimento da criança.
“Quando ela surgiu com a criança, começaram a aparecer
os rumores que a mulher do chefe, a patroa, descobriu a traição. Diênifer e o
familiar foram mandados embora e retornaram a Passo Fundo”, explicou Daniela ao
jornal GaúchaZH.
Ainda segundo a delegada, Diênifer teria
feito algumas exigências ao suspeito.
Ela recebeu uma casa – onde o crime
aconteceu – e um cartão de crédito para arcar com as despesas da bebê.
A partir
de fevereiro deste ano, ela passou a receber ameaças de morte.
Na noite de 19 de maio, Diênifer, o
cunhado Alessandro dos Santos, 34 anos, e a sobrinha Kétlyn Padia dos Santos,
15 anos, foram mortos por asfixia dentro de casa.
CRIME PREMEDITADO
As investigações apontam que a ex-patroa
de Diênifer pediu ao irmão para achar alguém que pudesse eliminar a jovem.
Um
ex-policial militar, com antecedentes por tráfico de drogas, foi contratado
para matar a mulher.
O crime previa recompensa em dinheiro.
O ex-PM foi preso preventivamente em 19
de junho.
Em depoimento, ele diz que não aceitou a proposta.
No entanto, a
investigação aponta que o ex-PM contratou dois homens para executar o crime.
A
polícia ainda trabalha para chegar no nome dos dois homens que executaram o
crime.
Para a polícia, Alessandro e Kétlyn
foram mortos por estarem com Diênifer no momento do crime.
“Mataram pai e filha
como queima de arquivo, para não ter testemunha”, disse Daniela ao GaúchaZH.
Ainda de acordo com a delegada, todos os
envolvidos serão indiciados por homicídio com quatro qualificadores: pagamento
de recompensa, asfixia, emboscada e homicídio contra mulher em razão da
condição de sexo feminino.
(Por IstoÉ)
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