No maior estudo brasileiro publicado até
agora, pesquisadores apontam que a hidroxicloroquina não teve eficácia no
tratamento da Covid-19 em pacientes com casos leves e moderados atendidos em
hospitais.
O estudo aponta que, após 15 dias de tratamento, percentuais semelhantes dos pacientes (que tomaram ou não hidroxicloroquina) já estavam em casa "sem limitações respiratórias".
O estudo aponta que, após 15 dias de tratamento, percentuais semelhantes dos pacientes (que tomaram ou não hidroxicloroquina) já estavam em casa "sem limitações respiratórias".
O percentual de óbitos foi igual em
todos os grupos: 3%.
A pesquisa, revisada por outros
cientistas, foi publicada nesta quinta-feira (23) no "The New England
Journal of Medicine".
O estudo foi realizado pela Coalizão
COVID-19, que ainda conduz outros oito estudos sobre o tema, incluindo um sobre
a mesma droga no tratamento de casos ambulatoriais, ou seja, em casos mais
leves da Covid-19.
O grupo é formado por Hospital Israelita
Albert Einstein, HCor, Hospital Sírio-Libanês, Hospital Moinhos de Vento,
Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, o
Brazilian Clinical Research Institute (BCRI) e Rede Brasileira de Pesquisa em
Terapia Intensiva (BRICNet).
EFEITOS
COLATERAIS
Sobre os chamados "efeitos
adversos", a pesquisa destacou dois pontos:
*Alterações em exames de
eletrocardiograma (aumento do intervalo QT, que representa maior risco para
arritmias) foi mais frequente nos grupos que utilizaram hidroxicloroquina;
*Alteração de exames que podem
representar lesão hepática foi mais frequente nos grupos que utilizaram
hidroxicloroquina.
(Do G1)
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