*Em coletiva, presidente da FIEP se defende
das acusações da Operação Cifrão
Em ação conjunta realizada na manhã
desta quinta-feira (02/07) a Polícia Federal, a Controladoria Geral da União
(CGU), o Ministério Público Federal em Campina Grande e o Grupo de Atuação
Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), deflagraram a ‘Operação Cifrão’.
O objetivo foi apurar crimes relacionados à aplicação e desvio de recursos de entidades que fazem parte do Sistema “S” da Indústria no Estado da Paraíba.
O objetivo foi apurar crimes relacionados à aplicação e desvio de recursos de entidades que fazem parte do Sistema “S” da Indústria no Estado da Paraíba.
De acordo com informações da PF, as
investigações mostram que em apenas três contratos auditados pela CGU foram comprovados
o desvio de mais de “2 milhões de reais” em benefícios para empresas,
empresários e pessoas vinculadas ao sistema.
Ao todo, estão participaram da ação 96
policiais federais e nove auditores da CGU.
Foram cumpridos 22 mandados de busca e
apreensão em Campina Grande e João Pessoa.
EM
COLETIVA, PRESIDENTE DA FIEP SE DEFENDE DAS ACUSAÇÕES DA OPERAÇÃO CIFRÃO
O presidente da Fiep, Buega Gadelha,
convocou a imprensa campinense, no final da tarde de hoje, 02, e se defendeu
das acusações que relacionam o envolvimento do Departamento Regional do Sesi
com a Operação Cifrão.
Em um trecho da entrevista, o presidente
disse que não há condições de ter havido crime de peculato, pois os recursos
usados pelos ‘Sistema S’ é privado.
“Não fazemos nada com recursos públicos.
É tudo privado e, jamais, poderia haver crime de peculato dentro do ‘Sistema S’
porque peculato é desvio de dinheiro público feito por funcionário público”, contou.
Em outro momento, ele comentou a
respeito das acusações de fraudes e irregularidades em obras.
“Na realidade em muitas das licitações e
obras são exigidos depósitos de 5% a 10% e, quando eu fui fazer esse tipo de
licitação pela primeira vez, é que aconteceu, umas duas a três vezes, que a
empresa não cumpria com as responsabilidades e simplesmente sumia e nós
tínhamos que terminar a obra por conta própria. Mas o regimento interno do Sesi
e do Senai tem. E eu fui ao TCU em João Pessoa e perguntei se eu poderia fazer
licitação exigindo os 5% ou 10% e ele disse: ‘não só pode, como deve’”, disse.
Ainda Buega: “Acusar as pessoas é muito
fácil, o difícil é provar. E eu estou sempre pronto a provar, como neste caso
de dizer que os recursos usados não são públicos, mas vão ver que os recursos
são privados”, contou.
(Do Paraíba Online)
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