A Polícia Civil do Espírito Santo prendeu,
na manhã desta terça-feira, Flávia Tamayo, conhecida por estampar capas de
revistas masculinas famosas, como a Playboy – edição publicada em Portugal – e
a Sexy, e também por estrelar filmes eróticos e ser ganhadora de concursos
sensuais como o Miss Bumbum.
Ela é acusada de fazer parte de uma organização criminosa composta por garotas de programa de luxo, que atuam em áreas nobres do Distrito Federal, vendendo e distribuindo drogas, principalmente sintéticas e cocaína, a clientes de alto poder aquisitivo.
Ela é acusada de fazer parte de uma organização criminosa composta por garotas de programa de luxo, que atuam em áreas nobres do Distrito Federal, vendendo e distribuindo drogas, principalmente sintéticas e cocaína, a clientes de alto poder aquisitivo.
A ação da faz parte da Operação Rede,
realizada no mês passado, quando mais de 200 policiais do DF cumpriram 37
mandados de busca e apreensão e prisão.
O objetivo era desmantelar seis grupos
criminosos especializados no tráfico de cocaína e drogas sintéticas em
Brasília.
Duas dessas quadrilhas são formadas por
garotas de programa, que negociavam programas sexuais, com uso de drogas, para
uma clientela seleta.
De acordo com investigações da 5ª
Delegacia de Polícia (Área Central), não existe conexão entre os núcleos
criminosos, mas todos exercem funções parecidas: a distribuição dos
entorpecentes para traficantes menores e usuários que ficam na ponta do
esquema.
No mês passado, alguns dos alvos
mantinham drogas em casa e foram presos em flagrante.
No caso dos dois grupos formados por
garotas de programa, os envolvidos contavam com a ajuda de transportadores, que
sempre eram acionados após a negociação do programa com os clientes. Na maioria
das vezes, a droga era entregue por taxistas.
Entre os alvos da operação está um
terceiro grupo especializado na distribuição de drogas na região central de
Brasília.
Os criminosos adotaram o sistema
“delivery”, fazendo a entrega nas mãos dos usuários.
O quarto grupo na mira da PCDF também é
formado por traficantes, mas, ao contrário dos outros três, só negocia a venda
e a entrega de cocaína para outros traficantes.
O bando não vende no chamado “tráfico de
varejo” para usuários finais.
Dois integrantes do grupo teriam,
inclusive, ligações com facções criminosas perigosas, como o Comboio do Cão e o
Primeiro Comando da Capital (PCC), liderada por Marcos Herbas Camacho, o
Marcola, que cumpre pena no Presídio Federal de Brasília.
O quinto grupo desarticulado pela PCDF
também é especializado no tráfico de cocaína para pequenos traficantes.
(Por Época)
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