*Vital Filho se diz “surpreendido” com
denúncia por corrupção e lavagem de dinheiro na lava jato
A força-tarefa da Lava Jato no Paraná
denunciou nesta terça-feira (25/08) o ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de
Contas da União, por corrupção e lavagem de dinheiro.
A denúncia foi apresentada no âmbito da 73ª fase da operação Lava Jato, que cumpre nesta terça-feira 15 mandados de busca e apreensão em Brasília e no Estado da Paraíba.
Todos eles são em escritórios e residências de pessoas ligadas ao ministro do TCU.
Segundo o MPF, as medidas têm como objetivo o aprofundamento das investigações relacionadas à participação de intermediários no recebimento de propinas pagas pelo cartel das empreiteiras em favor do Vital do Rêgo Filho, quando era senador pelo MDB e presidia a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) da Petrobras, instaurada no Congresso Nacional em 2014.
Os procuradores da Lava Jato afirmam que Vital do Rêgo recebeu propina de R$ 3 milhões de Léo Pinheiro, então presidente da OAS.
Em troca, teria que evitar que os executivos da construtora fossem convocados para depor nas comissões parlamentares de inquérito da Petrobras.
A CPI do Senado e a CPMI apuravam os fatos revelados pela operação Lava Jato e praticados por agentes públicos e privados em prejuízo da estatal.
(Poder 360)
VITAL FILHO SE DIZ “SURPREENDIDO” COM DENÚNCIA POR CORRUPÇÃO E LAVAGEM DE DINHEIRO NA LAVA JATO
Em uma nota encaminhada à imprensa, no fim da manhã de hoje, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) e ex-senador paraibano, Vital do Rêgo Filho, disse que foi “supreendido” com a denúncia apresentada, no âmbito da Operação Lava Jato – em que ele é um dos alvos por lavagem de dinheiro e corrupção.
Vital Filho lembrou que a denúncia foi feita em um inquérito que “tramita há quase 5 anos e que dois procuradores-gerais da República – Rodrigo Janot e Raquel Dodge – não vislumbraram elementos para formalizar o pedido de ação penal”.
“Causa estranheza e indignação o fato de que a denúncia nasceu de um inquérito, aberto sem autorização do STF, Corte esta que ainda aprecia recurso contra a remessa da investigação para Curitiba/PR, em uma clara usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal”, observa a nota.
(Por Pleno Poder)
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