Luciano Mota do Nascimento foi condenado a 23 anos de prisão pela morte da mulher dele, a cabeleireira Aline Albuquerque da Silva.
Ela foi assassinada a tiros no Bairro
Bodocongó, em Campina Grande, na tarde de 21 de dezembro de 2016.
O julgamento ocorreu nesta quinta-feira
(10/09) no Fórum Affonso Campos.
Ele armou a morte da mulher e presenciou
o assassinato que também foi testemunhado pelos filhos menores dela.
Antes, no dia 22 de março de 2018, Max
André Barbosa Ferreira, o “teté”, de 23 anos, foi condenado a uma pena de 23
anos de reclusão.
Ele foi apontado como o “piloto que deu
fuga” ao executor de Aline, Rodrigo de Oliveira Sousa, de 21 anos.
Em Agosto deste ano Rodrigo também foi
condenado.
O
CRIME
Aline, de 26 anos, foi assassinada com
dois tiros de revólver na cabeça na Avenida Juvêncio Arruda, no Bairro Bodocongó,
em Campina Grande.
O crime ocorreu nas imediações do
residencial Dona Lindu I.
Segundo informações obtidas pelo marido
dela e confirmadas pela polícia militar, o casal tinha acabado de descer de um
carro.
Ela foi abordada por um homem moreno de
casaco azul que anunciou um assalto, mas no primeiro momento não apresentou a
arma.
O marido disse que a vítima tentou
entrar em casa quando o assassino sacou de um revólver, atirou na cabeça dela e
depois, mesmo com ela caída, ele se aproximou e efetuou o segundo tiro.
Em seguida o homicida saiu sem levar
nada do casal.
A PM constatou que o acusado fugiu numa
moto que era conduzida por um comparsa que o esperava próximo ao local do
homicídio.
Aline tinha três filhos.
As crianças também presenciaram o crime.
O
DESFECHO/A PRISÃO DE LUCIANO
Uma ação integrada da Delegacia de
Homicídios de Campina Grande, coordenada pela Delegada Ellen Maria, com a 1ª
Divisão de Homicídios Metropolitana Norte de Recife/PE, sob a coordenação do
Delegado Salatiel Patrício, resultou na prisão Luciano Mota do Nascimento, de
44 anos de idade.
Ele foi preso em Paulista, na região
metropolitana de Recife, no dia 11 de fevereiro de 2017.
Contra Luciano existia um Mandado de
Prisão em aberto pela morte encomendada da própria mulher.
Na época o renatodiniz.com entrou em contato
com a Delegacia de Homicídios de Campina Grande e foi informado que Luciano
confessou o crime durante o depoimento que prestou aos policiais em Paulista.
Ele afirmou que pagou "1.500,00
reais".
A PC descobriu que o crime foi motivado
pelo fato de a vítima ter descoberto que o marido estava envolvido em crimes
patrimoniais e por isso ele teria mandado matá-la, como forma de “queima de
arquivo”.
O crime foi esclarecido numa entrevista
coletiva coordenada pela delegada Ellen Maria e pelos delegados Antônio Lopes e
Francisco Assis, na manhã 09 de fevereiro do ano passado.
O policial acrescentou que o atirador
não anunciou assalto, e sim “cobrou uma suposta dívida".
(Por www.renatodiniz.com)
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