O bispo evangélico João Batista dos
Santos condenado a 20 anos e 6 meses de prisão por esturpar uma menina de 13 anos.
A decisão foi expedida pela Vara
Criminal do Recanto das Emas, nos Distrito Federal.
O Ministério Público do Distrito Federal
e Território (MDTF) afirma que a pena do líder religioso foi agravada por conta
da influência e autoridade que ele exercia sobre a vítima, além do fato do
crime ter ocorrido pelo menos três vezes.
João Batista dos Santos responde em
liberdade por um crime que já havia sido condenado duas vez, de violação sexual
mediante fraude, e que recorre.
Ele foi condenado na acusação mais
recente por estupro de vulnerável após a vítima ter se aproximado do bispo para
conversar sobre a sua orientação sexual.
A denúncia aponta que o bispo assediou a
garota antes do estupro dizendo que a amava e que iria casar com ela.
Durante uma conversa em que a jovem
assumiu ser lésbica, João propôs passar um óleo ungido no corpo da menina como
parte de uma "cura gay".
Após ser violentada, a garota passou por
crises intensas de sofrimento mental e ansiedade até o momento em que decidiu
relatar sobre o estupro.
A Promotoria diz que é "evidente" que a abordagem do bispo
não é novidade e configura um "padrão
de ataque".
Na condenação, foi descartado o que o
bispo evangélico persuadia as vítimas quanto a necessidade de passar óleo no
corpo das mulheres para livrá-las do pecado.
João Batista Santos ainda não se
pronunciou sobre o caso.
(IG)
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