O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (10/11) que é preciso enfrentar a pandemia do novo coronavírus de "peito aberto" e que o Brasil tem de deixar de ser "um país de maricas", numa referência pejorativa ao receio com a Covid-19, que já matou mais de 162 mil e infectou 5,67 milhões de pessoas.
"Tudo agora é pandemia. Lamento os
mortos, lamento. Todos nós vamos morrer um dia, aqui todo mundo vai morrer um
dia... Não adianta fugir disso, da realidade. Tem que deixar de ser um país de
maricas, pô", disse o presidente, em cerimônia no Palácio do Planalto,
para acrescentar em seguida: "Olha que prato cheio para a imprensa, prato
cheio para a urubuzada que está ali atrás."
Em evento de lançamento da retomada do
Turismo, Bolsonaro disse que a pandemia foi "superdimensionada" e
criticou quem começou a amedrontar o povo com a possibilidade de uma segunda
onda da doença.
O presidente pediu ajuda para arrumar o
Brasil e destacou que o auxílio emergencial – ajuda paga durante a pandemia – acaba
em dezembro.
"Como ficam os 40 milhões que
perderam tudo?", questionou.
(Por Ricardo Brito/Reuters)
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