A Agência Nacional de Vigilância Sanitária decidiu nesta quinta-feira (10/12) que vai conceder autorização de uso emergencial para vacinas contra o novo coronavírus.
A medida tem caráter experimental e foi
anunciada pela diretoria colegiada da Anvisa.
A decisão facilita o caminho para que as
companhias desenvolvedoras da vacina consigam a autorização para imunizar os
brasileiros.
A diretora da Anvisa, Alessandra Bastos
Soares, afirmou que, até o momento, a agência não recebeu pedidos de uso
emergencial nem de registros de imunizações.
O pedidos, segundo Alessandra, deve ser
feito pela empresa.
“Qualquer autorização concedida pela Anvisa,
qualquer anuência, só será feita diante de um pleito. A vacina só terá
autorização de uso emergencial e experimental se houver o pleito realizado por
alguma empresa”, explicou a diretora.
Na avaliação de Alessandra Bastos,
relatora do pedido, há riscos, mas os benefícios são maiores e mais
importantes.
A proposta foi aprovada por unanimidade
pela diretoria colegiada da Anvisa.
Na última segunda-feira (07) o
governador de São Paulo, João Doria (PSDB) anunciou que a vacinação no estado
começará no dia 25 de janeiro.
A CoronaVac, produzida pelo laboratório
SinoVac em parceria com o Instituto Butantan, ainda não pediu a autorização da
Anvisa para uso emergencial da vacina.
Há negociações entre o ministério da
Saúde e a Pfizer para comprar a vacina produzida pela empresa em parceria com a
BioNTech.
A imunização começou a ser aplicada no
Reino Unido e também foi aprovada no Canadá.
O Brasil compraria 70 milhões de doses
da vacina, mas a empresa tampouco pediu autorização à Anvisa.
(Yahoo!)
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