Polícia Federal deflagrou nesta quinta (10/12) a “Operação Segunda Parcela”, com ações em oito Estados (Paraíba, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina, Tocantins, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul).
O objetivo é combater às fraudes no Auxílio
Emergencial (desarticular ações que causam graves malefícios ao programa assistencial
e prejudicaram a população que efetivamente necessita dos valores pagos pelo
Governo Federal).
Na Paraíba, a Polícia Federal identificou,
na ação de hoje, três células diferentes que atuavam nesse tipo de fraude em
Patos, Campina Grande e João Pessoa.
Ainda não é possível afirmar se havia
comunicação entre essas células.
De acordo com as investigações, as três
células teriam desviado mais de “113 mil reais”, fraudando 171 benefícios,
somente entre os meses de maio e junho de 2020.
Ao todo, a PF diligenciou para cumprir nove
mandados judiciais, sendo seis de busca e apreensão e três de prisão, em Patos,
Campina Grande e João Pessoa.
Cerca de 40 Policiais Federais
participaram da operação.
A Polícia Federal alerta à população que
todos os pagamentos indevidamente realizados são objeto de análise por parte
dos órgãos de controle, inclusive a própria PF.
Quem requereu e recebeu indevidamente parcelas
do benefício sem preencher os requisitos do art. 2º da Lei nº 13.982/2020,
devem realizar a devolução dos valores sob pena de serem investigados
criminalmente.
As apurações partem da análise dos
pagamentos indevidos e das tentativas de cadastramento irregulares, os quais são
processados por ferramentas de investigação da Polícia Federal em busca de
fraudes estruturadas.
Já foram detectados, bloqueados ou
cancelados o cadastramento de mais de 3,8 milhões de pedidos irregulares.
Deixaram de sair indevidamente dos
cofres públicos, pelo menos, R$ 2,3 bilhões, aí contabilizados apenas os
pagamentos de uma parcela de "600 reais" do benefício.
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