*Quatro suspeitos foram presos
*Empresa dona do avião emite nota
Uma carga de cocaína avaliada em
aproximadamente “30 milhões de reais” foi apreendida pela Polícia Militar da
Paraíba em Catolé do Rocha, no Sertão paraibano, no início da tarde desta quarta-feira
(09/12).
A droga estava dentro de um avião no aeródromo
da cidade distribuída em 32 caixas.
No total foram apreendidos 752kg de
cocaína.
Conforme a assessoria de imprensa da Polícia
Militar da Paraíba, quatro homens que estavam no avião foram presos em
flagrante.
Um deles tem 57 anos e é do Rio de Janeiro; o segundo, 42 anos, é de
São Paulo; o terceiro, de 32 anos, é também de São Paulo; e o quarto preso, de
30, é de Minas Gerais.
Os acusados disseram que a droga foi
trazida da Bahia, mas não quiseram adiantar detalhes sobre o destino do
entorpecente.
Esta foi a maior apreensão de droga
ocorrida este ano na Paraíba.
“O
esquema do tráfico, que usou a aeronave como meio de transporte da cocaína, foi
desarticulado pelas equipes do 12º Batalhão, 6ª Companhia do Batalhão de
Operações Especiais (BOPE) e Força Regional, após informações de que carros
estariam perto do aeródromo para receber uma carga de drogas. Os veículos ainda
não foram localizados”, informa a nota da assessoria da PM.
A assessoria acrescenta que “os
presos foram apresentados com a droga na Delegacia de Polícia, em Catolé do
Rocha. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) também foi informada sobre a
apreensão. As investigações devem revelar se a rota do tráfico era predominante
na região Nordeste ou se fazia parte de um contexto nacional ou até mesmo
internacional”.
EMPRESA DONA DO AVIÃO EMITE NOTA
Na noite desta quarta-feira a empresa NHR
Táxi Aéreo divulgou nota uma nota em suas redes sociais afirmando que não tem
nenhuma ligação com o material encontrado pela PM paraibana.
A
NOTA
"A empresa NHR TÁXI AÉREO é uma empresa
idônea que atua no ramo de táxi e fretamento aéreo há mais de 20 anos,
transportando cargas e pessoas.
Na data de ontem, 8 de dezembro, foi
contratada para fretamento de caixas contendo, em tese, peças automotivas.
Assim, estava apenas realizando serviço
para o qual foi contratada: transportar mercadoria, que estava acondicionado em
caixas lacradas, acompanhadas de duas pessoas.
Dessa forma, a empresa NHR esclarece que
não tem qualquer relação com a droga encontrada no interior de sua aeronave,
bem como não tinha ciência alguma de que transportava produtos ilícitos, sendo
tão vítima quanto a coletividade.
Toda a contratação foi feita dentro da
normalidade de qualquer ato comercial, não havendo qualquer motivo para
associar a empresa e seus pilotos ao ilícito praticado".
(Por www.renatodiniz.com)
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