Imagine aí: você tem 12 anos de idade, está na lanchonete de seu pai, numa sexta-feira, ao meio-dia, um calor “tremendo”, sem movimento algum, e, de repente o local é invadido por uma multidão eufórica com celulares na mão querendo tirar “foto” e fazer uma selfie com um homem que você jamais imaginaria que colocaria os pés ali...
Essa pessoa foi nada mais, nada menos de que o presidente da
república Jair Messias Bolsonaro que na última sexta-feira (19/02) entrou numa lanchonete
em Boqueirão, no Cariri, tomou um refrigerante e quase não consegue sair do
local.
Mas antes de ler o restante dessa
matéria, se desarme do radicalismo extremista de direita ou de esquerda.
Isso é coisa de idiota, mas “IDIOTA” com
letras maiúsculas, coisa de parasita, gente nojenta, gente de mente medieval, de povos
bárbaros.
O fato é que quando Bolsonaro veio ao
Nordeste visitar Sertânia, em Pernambuco, aterrissou em Campina Grande, foi
afagado, recebeu demandas do prefeito Bruno Cunha Lima e seguiu para solo
pernambucano em um helicóptero da Força Aérea.
Na volta aterrissou num campo de futebol em
Boqueirão e foi “testar” sua popularidade.
Se foi um ato populista ou não, não
importa.
Idolatrado ou odiado, Bolsonaro, sem
máscara, foi o segundo chefe da nação a pisar em solo boqueirãoense depois de
Juscelino Kubitscheck que esteve na cidade em 1957.
Na lanchonete, Bolsonaro foi atendido
pelo garoto Wesley Medeiros, tomou o refrigerante e pagou R$ 3,50 com o cartão.
A lanchonete Ki Salgados do comerciante
patoense Welton Medeiros ficou sem espaço.
Após “refrescar” a garganta, o
presidente saiu tirando fotos, subiu no helicóptero, voltou para Campina Grande
“pegou” o avião, se mandou para Brasília e à noite demitiu o presidente da
Petrobrás.
O prefeito de Boqueirão, Marcos Freitas, fez reivindicações importantes para a cidade: reabertura do Banco
do Brasil e moradias.
Odiado ou endeusado, o fato é que um
presidente da República esteve na cidade, entrou numa lanchonete, molhou a
goela, e foi embora.
Ache ruim ou bom, não é toda hora que um cara dessa
envergadura chega a um estabelecimento no interior nordestino.
(Por www.renatodiniz.com)
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