A agenda de preocupações e interesses de Campina Grande não está na pauta dos deputados estaduais mais votados na cidade nas eleições de 2018.
O silêncio, a apatia e a inércia dos
campinenses com assento na Casa de Epitácio Pessoa compõem uma realidade
inegável.
Sem quem defenda os interesses da cidade
em temas como segurança pública, abastecimento hídrico, política econômica e o
impasse do Cine Capitólio, por exemplo, são os vereadores – pelo menos alguns
mais atuantes – que abraçam essa agenda, cumprindo mister que seria dever dos
deputados.
Recentemente, a decisão do Governo do
Estado de fechar uma escola nas Malvinas só foi revista porque vereadores
reclamaram e uma aliada de João Azevedo, a secretária Ana Cláudia Vital
(Desenvolvimento e Articulação Municipal), pautou o tema com o chefe do
executivo.
Na Câmara, a inércia dos deputados estaduais
de Campina Grande vem sendo denunciada desde a legislatura municipal anterior,
com vereadores como Alexandre do Sindicato, Sargento Neto e Pimentel Filho
(hoje suplente) levantando bandeiras que deveriam estar na tribuna da ALPB.
Na atual legislatura municipal, nomes
como Rubens Nascimento e Waldeny Santana parecem se juntar a Alexandre e Neto.
Rubens, por exemplo, retomou a discussão sobre o caso insólito do Capitólio.
Enquanto isso, o silêncio é a praxe
entre os que se elegeram para Assembleia
Legislativa pelos votos dos campinenses e prometendo ser voz da cidade.
Silêncio que com a proximidade de 2022
será de maneira oportunista quebrado e promessas que serão refeitas,
requentadas, como se o campinense merecesse respeito e atenção apenas na hora
do voto.
(Do Hora Agora – www.horaagora.com.br)
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