O médico Marcelo Queiroga será o novo
ministro da Saúde, substituindo o militar da ativa General Eduardo Pazuello.
A informação foi confirmada pelo
presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (15/03).
Com perfil moderado, Queiroga assumirá
uma das maiores pastas do governo e terá que enfrentar os desafios que a
covid-19 impõe aos sistemas de saúde dos Estados e municípios, além de
organizar o foco das políticas públicas do ministério e acelerar a vacinação
contra a doença – que está em recrudescimento nas infecções no Brasil.
O médico é natural de João Pessoa, na
Paraíba.
Formou-se em 1988, na Universidade
Federal da Paraíba.
Fez residência em Hemodinâmica e
Cardiologia Intervencionista de 1991 a 1993.
Assumiu a diretoria técnica do
Cardiocenter, em 1997, e é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia
desde 2020.
Comandou a Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia
Intervencionista de janeiro de 2012 a janeiro de 2014.
Nas redes sociais, o novo ministro já
curtiu diversos posts de Bolsonaro e de personalidades alinhadas ao Planalto,
mas também favoritou reportagens com tom crítico ao governo, como uma publicada
pelo site O Antagonista com o título: “Em Israel, comitiva brasileira inova e
usa máscaras”.
Mesmo com casos específicos, a maioria
dos posts lidos e comentados por Queiroga são de médicos ou publicações que
citam artigos científicos – nos últimos meses, em sua maioria, com foco no novo
coronavírus.
O cardiologista também se mostrou
entusiasta da vacinação.
Como trabalha na linha de frente, o
médico foi imunizado contra a covid-19 em 20 de janeiro.
Publicou vídeo em seu perfil no
Instagram: “Hoje tomei a 1ª dose da vacina contra a covid-19, mais segurança para
quem trabalha na linha de frente. Além disso, a cobertura vacinal ampla vai nos
ajudar a conter a pandemia”.
Em seu perfil no Linkedin, entre seus
interesses aparecem perfis de hospitais, veículos de mídia tradicional,
instituições de ensino e órgãos governamentais.
Assíduo leitor de matérias de jornais,
um dos mais curtidos por ele nas redes são G1, portal do Grupo Globo, e Folha
de S.Paulo.
Ambos já foram duramente criticados por seu novo chefe, Jair
Bolsonaro.
(Poder 360)
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