O presidente nacional do PRTB, Levy Fidelix, morreu na noite desta sexta-feira (23/04) em São Paulo, informa rede social oficial de Fidelix.
Ele tinha 69 anos e estava internado
desde março em um hospital particular.
A família não informou a causa da morte.
"É com profunda dor e pesar que o
PRTB, por sua diretoria, comunica o falecimento do nosso líder, Fundador e
Presidente Nacional, Levy Fidelix, ocorrida nesta data na cidade de São Paulo.
Descanse em paz homem do Aerotrem!", diz texto postado no Twitter
de Fidelix.
Conhecido por defender o projeto
"aerotrem" como principal meio transporte público, Fidelix concorreu
a diversos cargos em mais de 10 eleições, mas nunca se elegeu.
Tentou se eleger deputado federal
(concorreu três vezes), governador (duas tentativas), presidente da República
(concorreu duas vezes) e prefeito de São Paulo (em três eleições).
Sua última disputa eleitoral foi em
2020, quando tentou se tornar prefeito da cidade de São Paulo e teve apenas
11.960 dos votos, 0,22% do total.
Nesta eleição, tentou o apoio de Jair
Bolsonaro, mas o presidente optou por apoiar a candidatura de Celso Russomanno,
que não foi ao segundo turno.
Fidelix ainda era um dos apoiadores de
Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão, que é filiado ao PRTB.
Ele deixa sua mulher, Aldinea Rodrigues
Fidelix Cruz, que é vice-presidente do PRTB, e uma filha, Lívia Fidelix, que
tentou se eleger deputada nas eleições de 2018.
Fundador do Partido Renovador
Trabalhista Brasileiro (PRTB), Fidelix se formou em Comunicação Social e
começou a carreira como publicitário; Trabalhou também em jornais como Correio
da Manhã e Última Hora, e foi um dos fundadores das revistas "Governo e
Empresa" e "O Poder".
Nos anos 1980, trabalhou como apresentador
de TV, em que entrevistava especialistas em tecnologia e políticos.
A carreira política começou em 1986,
quando se candidatou à sua primeira eleição, como candidato a deputado federal
por São Paulo. Mas não se elegeu.
Em 1989 e 1990 trabalhou como assessor
de comunicação na campanha do então candidato à presidência da república
Fernando Collor de Mello, que seria eleito.
Em 1996, foi candidato à prefeitura de
São Paulo e, em 1998, a governador do estado.
Também não se elegeu.
Em 2002 voltou a se candidatar a
governador do estado de São Paulo, a vereador em 2004 e a deputado federal em
2006.
Não conseguiu se eleger em nenhuma dos
casos.
Em 2008 foi candidato a prefeito de São
Paulo e ficou fora do segundo turno.
Em 2010, concorreu à Presidência da
República, e ficou em sétimo lugar entre os nove candidatos da disputa.
Em 2011, tentou novamente o cargo de
prefeito da cidade de São Paulo, e, outra vez, não obteve sucesso.
Levy tentou a presidência novamente em
2014 e, sem ir para o segundo turno, apoiou Aécio Neves, que perdeu a eleição
para Dilma Roussef, reeleita.
Em 2018, apoiando Jair Bolsonaro à
Presidência, concorreu ao cargo de deputado federal pelo estado de São Paulo,
mas não conseguiu se eleger.
(Do G1)
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