Tel Aviv no dia 19, após Israel liberar uso de máscaras: país liderou vacinação (Crédito: AMIR LEVY)
*Nações com líderes que garantiram
medidas preventivas e respeitaram a ciência já retomam sua rotina
O sucesso no combate à pandemia, como
provam os países que foram bem-sucedidos, tem mais a ver com liderança do que
com estratégias inovadoras.
O exemplo mais claro vem dos EUA.
Enquanto o ex-presidente Donald Trump
minimizava a gravidade da doença, o país liderou os óbitos e novos casos.
Assim que Biden assumiu, a vacinação
acelerou (para 3,2 milhões doses diárias), máscaras e protocolos de
distanciamento foram reforçados e passou a existir uma coordenação central.
Desde o último dia 19, todos acima de 16
anos já conseguem se vacinar.
Já receberam pelo menos uma dose 42% dos
americanos.
Em meados de junho, 70% estarão
vacinados.
Como resultado, no dia 27 a máscara foi
abolida para os imunizados em ambientes externos.
Roteiro semelhante foi seguido no Reino
Unido.
Depois de um começo hesitante, Boris
Johnson adotou restrições radicais, além da testagem em massa.
Também apostou na vacinação, sendo o
primeiro país a iniciá-la.
Essas ações e a rápida imunização de metade da
população adulta garantiram a redução de mortes em 95%.
No último dia 12, depois de 175 dias do
terceiro lockdown, os pubs voltaram a abrir.
Já Israel conseguiu a maior taxa de
vacinação no mundo.
Além de ter antecipado a compra de
imunizantes, o país adotou um controle rígido de circulação.
Resultado: liberou o uso de máscaras no
último dia 18, quando atingiu a marca de 81% dos cidadãos acima de 16 anos
vacinados com as duas doses.
Cinco dias depois, pela primeira vez em
dez meses, não registrou nenhuma morte.
Outras abordagens também se mostraram
eficazes.
A Coreia do Sul teve ótimos resultados,
principalmente no início, com o uso de testagem em massa.
Numa estratégia mais barata, o Vietnã
rastreou e isolou os casos de contágio.
Até a última semana, registrava apenas
35 óbitos.
Na Nova Zelândia, a primeira-ministra
Jacinta Ardern conseguiu cativar a população em um esforço de comunicação que
fez o país atravessar coletivamente o lockdown mais severo da sua história.
Epicentro inicial da crise, a China conseguiu conter a doença com medidas
draconianas de restrição de circulação.
Foi criado um controle digital para a
mobilidade no país.
O país, com 1,4 bilhão de habitantes,
pretende vacinar 40% da população até o meio do ano.
No rol de contraexemplos, líderes como
Trump, Jair Bolsonaro e agora o indiano Narendra Modi colecionaram resultados
desastrosos ao ignorar o perigo da doença e espalhar desinformação.
O único efeito colateral benéfico da
doença, até o momento, é que o novo coronavírus tem se mostrado letal para
esses governantes populistas.
(Por IstoÉ)
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