O Brasil atingiu neste sábado (19/06) a
impactante 500 mil mortes por covid-19.
O número assusta, causa angústia,
sofrimento, dor e revolta.
Mas há também quem prefere ignorar, ou
melhor: prefere questionar.
Os maiores adversários no combate a
covid-19 no Brasil são os negacionistas.
Diante disso, surgiu uma seita que cuida
em propagar, de maneira acelerada, que todas as medidas seguras para conter a
proliferação do vírus (como o uso de máscaras e o distanciamento) são
invencionices e que as vacinas não têm eficácia.
A força dessa propaganda enganosa só
trouxe discórdia, ódio, insensibilidade, dúvida e mortes, muitas mortes.
Aonde chegamos?
O que temos são famílias dizimadas, pais
perderam filhos, filhos perderam pais.
A cada dia somos surpreendidos com a
morte de alguém que a gente conhecia, do nosso meio, do ciclo de amizade, um parente.
Os discursos para aniquilar os que lutam
pela vida, pela vacina, pela ciência, estão aí, em cada esquina e não faltam
adeptos.
A insanidade ganha corpo e vidas perdidas
não voltam.
Não podemos relaxar.
As vítimas da covid, segundo a Central
de Informações do Registro Civil (Arpen) 56% são homens e 44% mulheres;
50,3% brancos; 28,4% pardos; 6,5%
pretos; 0,9% amarelos; 0,2% indígenas (e 13,7% de raça ignorada);
70,4 % com idade entre 60 e 90 anos;
27,9%, entre 30 e 59 anos; 1,7% com menos de 29 anos.
(Por www.renatodiniz.com)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.