A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) suspendeu o contrato com o fornecedor que havia vencido processo licitatório e entregou 21 toneladas de arroz que seriam distribuídas para refeição nos presídios, cuja carga foi identificada pela polícia paraibana como sendo a que havia sido roubada no Estado de Pernambuco.
A carga estava sendo monitorada pela
Polícia Civil da Paraíba, que segue as investigações, juntamente com o Grupo de
Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), a fim de identificar os
responsáveis pelo crime.
A Seap também abriu processo
administrativo para apurar o fato em toda sua extensão.
O secretário da Administração
Penitenciária, Sérgio Fonseca, destacou que a Seap executa suas ações dentro
dos princípios que regem a administração pública e, no caso, o fornecedor
venceu um processo licitatório.
Ele adiantou que, de acordo com os
trâmites processuais, a comissão de recebimento das compras da Seap – que faz a
especificação e verifica se o material está em conformidade com o contrato –
constatou que a carga das 21 toneladas de arroz estava divergente do
contratado.
Assim, foi lavrado o termo de recusa e o
fornecedor foi notificado para fazer a substituição do produto e sobre a
suspensão do contrato.
“Nesse ínterim, a Polícia Civil, seguindo os
rastros de dispositivo eletrônico, identificou que se tratava da mesma carga
que havia sido roubada no Estado de Pernambuco e de pronto a Secretaria
disponibilizou todos meios necessários para a resolução do caso”,
declarou.
Sérgio Fonseca adiantou que o fornecedor
alegou ter comprado as 21 toneladas de arroz num depósito no município de Sapé.
Ele observou que a comissão de
recebimento da Seap é composta por servidores efetivos, dentre os quais
policiais penais que possuem mais de 30 anos de serviços público e que têm
conduta ilibada, que analisam a conformidade dos produtos adquiridos em relação
às especificações contidas no contrato (peso, marca, qualidade).
O caso segue sendo investigado pela
Polícia Civil e acompanhado pelo Gaeco para se chegar aos responsáveis pelo
roubo da carga de arroz.
Paralelamente, a Seap abriu processo
administrativo, por meio de sua corregedoria e gerência de inteligência, para
apurar o caso no âmbito da Secretaria.
(Por Secom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.