Em julho, a Anvisa autorizou estudos de
terceira dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer.
Na ocasião, a agência esclareceu que
"ainda não havia estudos conclusivos sobre a necessidade"
de mais uma aplicação dos imunizantes disponíveis no Brasil.
SOBRE
OS ESTUDOS DE TERCEIRA DOSE NO PAÍS:
*Pfizer: investiga os
efeitos, a segurança e o benefício de uma dose de reforço da sua vacina, a
Comirnaty.
O imunizante extra será aplicado em
pessoas que tomaram as duas doses completas há pelo menos seis meses.
*AstraZeneca (nova versão): a farmacêutica
desenvolveu uma nova versão da vacina que está em uso no país, buscando
proteção contra a variante beta.
Parte do ensaio clínico prevê que uma
dose da nova versão da vacina (AZD2816) seja aplicada em pessoas que receberam
as duas doses da versão atual da AstraZeneca (AZD1222).
*AstraZeneca (usada no país): avalia a
segurança, a eficácia e a imunogenicidade de uma terceira dose da versão
original da vacina da AstraZeneca (AZD1222) em participantes do estudo inicial
que já haviam recebido as duas doses do imunizante, com um intervalo de quatro
semanas entre as aplicações.
*CoronaVac: o grupo será
dividido em quatro: 25% vão receber como terceira dose a vacina da Pfizer, 25%
da AstraZeneca, 25% da Janssen e 25% da CoronaVac.
O objetivo é saber se a terceira dose
vai aumentar o número de anticorpos.
Os pesquisadores também vão avaliar a
segurança dessa terceira dose, possíveis reações, como febre e dor, já que
serão testadas vacinas diferentes em cada grupo.
(Do G1)
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