*Diminuição do Intervalo da vacina
Pfizer
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga,
disse nesta quarta-feira (18/08) que a terceira dose da vacina será aplicada,
inicialmente, em idosos e profissionais da saúde.
Entretanto, ele não informou quando a
dose de reforço começará no Brasil e disse que mais dados científicos são
necessários.
“Estamos planejando para que, no momento que
tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficiente
disponível, já orientar um reforço da vacina. Isso vale para todos os
imunizantes. Para isso, nós precisamos de dados científicos, não vamos fazer
isso baseado em opinião de especialista”, explicou o ministro.
Ele lembrou que o Ministério da Saúde já
encomendou um estudo para verificar a estratégia de terceira dose em pessoas
que tomaram a CoronaVac.
A Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) também autorizou estudos de terceira dose das vacinas da
Pfizer e AstraZeneca no Brasil
"Sabemos que os idosos têm um
sistema imunológico comprometido e por isso eles são mais vulneráveis. Pessoas
que tomaram duas doses da vacina podem adoecer com a Covid, inclusive ter
formas graves da doença. Mas se compararmos os que vacinaram com duas doses e
aqueles que não vacinaram, o benefício da vacina é inconteste",
disse Queiroga.
DIMINUIÇÃO
DO INTERVALO DA PFIZER
Queiroga também disse que o Ministério
da Saúde considera diminuir, a partir de setembro, o intervalo entre doses da
vacina da Pfizer. Segundo estimativas do governo, todos os brasileiros irão
receber a primeira dose da vacina até o próximo mês.
Atualmente, o ministério recomenda o
espaçamento de 90 dias entre doses. Na bula da vacina, o período previsto é de
21 dias.
“O intervalo da Pfizer no bulário é de 21
dias. Para avançar no número de brasileiros vacinados com a primeira dose,
resolveu-se ampliar o espaço para 90 dias. Agora que nós já vamos completar a
D1 [primeira dose] em setembro, estudamos voltar o intervalo para 21 dias para
que a gente possa acelerar a D2 [segunda dose]. Se fizermos isso, em outubro
teremos mais de 75% da população vacinada com a D2”, disse o ministro.
Em julho, Queiroga já havia sinalizado
que a diminuição do intervalo entre doses da Pfizer só ocorreria após a
aplicação de 1ª dose em todos os adultos vacináveis.
(Por G1)
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