O Instituto de Polícia Científica (IPC) da Polícia Civil da Paraíba acaba de receber uma Certificação Internacional de Excelência, expedido pelo Escritório sobre Drogas e Crimes, da Organização das Nações Unidas (ONU).
O documento é uma referência aos quatro
anos consecutivos em que exames realizados pelo IPC/PB são concordantes em
nível mundial.
A ONU realiza um acompanhamento da
qualidade dos trabalhos executados por órgãos de perícia dos seus
estados-membros.
A cada seis meses, esses órgãos recebem
amostras do Escritório sobre Drogas e Crimes, que devem ser periciadas pelos
estados-membros e remetidas novamente ao Escritório, localizado em Viena, na
Áustria.
O IPC da Paraíba realizou análises de
drogas no laboratório de João Pessoa.
Quanto às análises de toxicologia, os
ensaios foram realizados em laboratórios de João Pessoa e de Campina Grande.
“Para poder lograr êxito na certificação, o
órgão de perícia tem que ter a proficiência testada em quatro ensaios seguidos.
Então, de 2018 a 2020, nós participamos desses testes e conseguimos os
resultados satisfatórios, atestados pela ONU”, disse o gerente de
Toxicologia do IPC da Paraíba, Rony Costa.
De forma resumida, os exames
toxicológicos são feitos para identificar a presença de substâncias diversas no
organismo humano.
“Comprovar se uma pessoa fez uso de drogas ou
medicamentos, por exemplo”, explicou Rony.
DROGAS
Já os exames periciais feitos
diretamente nas substâncias apreendidas, como no caso de entorpecentes, são
fundamentais para comprovar o crime de tráfico de drogas, por exemplo.
“São as situações, por exemplo, de quando as
polícias prendem pessoas com certas quantidades de substâncias semelhantes a
maconha ou cocaína. É preciso comprovar cientificamente que aquele produto,
realmente, se trata de droga. Caso contrário, não haverá crime”,
afirmou Lúcia Rejane, gerente responsável pelo laboratório de drogas do IPC da
Paraíba.
ONU
No site da ONU, o órgão informa que “o
programa International Collaborative Exercises (ICE) visa auxiliar laboratórios
de teste de drogas em todo o mundo na avaliação de seu próprio desempenho e na
tomada de ações corretivas, quando apropriado. A participação em tais
exercícios colaborativos, comparações interlaboratoriais ou testes de
proficiência é um dos elementos essenciais para a implementação de um sistema
de gestão da qualidade do laboratório e, em última instância, para a
acreditação.”
(Por Assessoria PC – Paraíba)
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