Policiais e bombeiros militares realizaram mais um protesto contra um projeto de iniciativa do governador João Azevêdo aprovado na Assembleia Legislativa, denominado de Lei de Proteção à categoria, o qual, segundo os críticos, traz prejuízos financeiros para ativos e aposentados.
Nesta segunda-feira (27/12) o ato
ocorreu na cidade de Patos, no Sertão, onde homens e mulheres da PM e dos
Bombeiros vestiram luto contra o projeto, demonstrando ainda maior indignação
pelo fato de João Azevêdo ter ido à Justiça para obrigar PMs a dirigir viaturas
mesmo sem o curso devido e exigido para a função.
Atendendo ao Estado, uma decisão do
Tribunal de Justiça da Paraíba obriga os militares a voltarem às funções de
motoristas de viaturas, sob pena de uma multa diária de R$ 1.000, até o limite
de R$ 30 mil, para cada PM.
De acordo com o vereador Sargento Neto,
de Campina Grande, que esteve no protesto realizado na semana anterior em João
Pessoa e, nesta segunda, na manifestação realizada em Patos, o clima nos
quartéis é de revolta.
“Faz tempo que eu não via tanta indignação
entre as tropas. Além do projeto, que prejudica demais os nossos irmãos
militares, a forma como o governador judicializou a questão provocou um
sentimento de verdadeira revolta”, frisou o parlamentar.
No dia 30, será a vez de Campina Grande
receber a manifestação dos PM’s e bombeiros.
Em nota, o Governo do Estado nega que o
projeto vá causar prejuízos aos militares.
Antes de sancionar a matéria, João
Azevêdo deverá receber representantes da categoria em reunião.
(Por Hora Agora)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.