O comando do Exército divulgou as
diretrizes para o combate à Covid-19.
Entre as orientações que os militares
devem seguir, estão a vacinação para quem retornar ao trabalho presencial, o
distanciamento, o uso de máscaras e a proibição de espalhar fake news sobre a
pandemia.
O documento, assinado pelo comandante do
Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, deixa claro que o objetivo
é o retorno pleno de todas as atividades administrativas e operacionais e que
isso é possível devido ao avanço da vacinação contra a Covid, desde que sejam
respeitadas as normas sanitárias de estados e municípios, além das
recomendações do Ministério da Saúde.
O comandante determina ações de proteção
individual e a comprovação da vacinação para volta ao trabalho presencial,
ações que vão contra pontos defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro, como a
não obrigatoriedade da vacina.
São 52 pontos.
Entre eles, o Exército determina que:
*Os
militares e os servidores civis que retornarem de viagem internacional, a
serviço ou privada, ainda que não apresentem sintomas relacionados à Covid-1
deverão realizar o teste molecular (RT-PCR) até 72 horas antes do embarque.
Para as ações de campo, como as de
forças-tarefas humanitárias, e nas operações de faixas de fronteira:
*Estabelece
que é preciso continuar adotando medidas de prevenção à contaminação pelo
coronavírus;
*Recomenda
o distanciamento social, o uso de máscaras e a higienização das mãos.
O Exército trabalha, por exemplo, na
acolhida de refugiados da Venezuela, em Roraima, e também acompanha o trabalho
de vacinação de indígenas.
O documento reforça que pode haver o
retorno às atividades presenciais:
*Desde que respeitado o período de 15
dias após imunização contra a Covid-19. Os casos omissos sobre cobertura
vacinal deverão ser submetidos à apreciação do DGP (Departamento Geral do
Pessoal), para adoção de procedimentos específicos.
O comandante-geral determina ainda que será
avaliada a manutenção das missões internacionais ainda não iniciadas e, também,
a realização de seminários, palestras, solenidades, confraternizações que
impliquem na aglomeração de pessoas.
E
diz que a prestação de informação falsa sujeitará o militar ou o servidor às
sanções penais e administrativas previstas em lei.
Outro ponto dessa diretriz do Exército
chamou a atenção.
Proíbe
que os militares divulguem nas redes sociais qualquer informação sobre a
pandemia sem antes confirmar a fonte e checar se ela é verdadeira, ou seja, não
pode divulgar fake news.
O documento diz ainda que os militares
devem orientar os parentes a agirem dessa mesma forma.
(Do g1)
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