*Companheiro dela foi preso nesta segunda-feira
Pâmela Nicole Brito Silva, de 28 anos.
Ela é a segunda envolvida diretamente no
latrocínio do motorista por aplicativo Daniel Victor Cavalcanti na noite da
segunda-feira da semana passada, 27 de dezembro, no Bairro Bodocongó III, em
Campina Grande.
Daniel foi morto por um casal.
A identificação da latrocida foi
divulgada nesta terça (04/01) pela Delegacia de Roubos e Furtos durante
entrevista coletiva na 2ªSuperintendência.
Ontem (03) policiais civis prenderam o
marido dela, o latrocida Bruno Santos Silva, 35 anos de idade, o outro autor do
crime brutal.
O casal usou um fio de carregador de
celular e enforcou o rapaz, além disso
tentou atear fogo no carro para evitar ser descoberto pelas “digitais”.
Os assassinos usaram dados de uma criança (sobrinha da acusada) para acessar o aplicativo 99 e assim fazer a suposta corrida.
COMO
FOI O CRIME
Daniel Victor, de 21 anos, estudante
universitário e motorista por aplicativo, foi assassinado de maneira covarde e
perversa por um suposto passageiro.
Ele foi morto por asfixia e ainda
tentaram incendiar o veículo.
Daniel era estudante de engenharia civil
da Facisa e evangélico (de família evangélica).
O homicídio ocorreu na Rua Valéria dos
Anjos, por volta das 20h40 da segunda (27/12).
A delegada Elizabeth Beckham e equipe
estiveram no local após acionamento por parte da Polícia Militar que por sua
vez já tinha atendido uma solicitação do SAMU.
“Um
popular passava pela rua (que segundo ele estava bem esquisita) e avistou o
veículo com ‘uma luz dentro’. Ele percebeu que estava pegando fogo, chamou um
vizinho, pegou água, abriu as portas do carro e viu o corpo do rapaz no banco
traseiro (estava de bruços) e acionou o SAMU...”, afirmou Elizabeth.
Ela segue informando que a
característica é de latrocínio.
“A gente não sabe porque não levaram o carro.
Pelas informações deve ter sido a primeira corrida do rapaz que saiu de casa
por volta das 18h30 e pelo rastreador do veículo a gente viu que ele circulou
muito até terminar naquela rua por volta das 20h40... Então possivelmente
tentaram levar o carro...”.
A delegada prosseguiu informando que o
celular de Daniel foi levado, no entanto não é certeza se um relógio dele
também foi roubado.
“Durante a perícia foi verificado que ele
tinha uma lesão no pescoço como se tivesse sido surpreendido por alguém no
banco traseiro”.
O assassino pode usado, conforme a
polícia, um cabo de carregador de celular ou outro tipo de fio e colocar
envolto ao pescoço da vítima e matá-la por asfixia.
A delegada contou que tentaram realmente
atear fogo no carro por completo.
Por fim, ela acrescentou que Daniel era
cadastrado como motorista por aplicativo.
“Ele e o tio usavam o mesmo veículo (que
pertence ao tio dele)... E segundo informações do tio, Daniel estaria tentando
atingir a meta de uma promoção do aplicativo... Ele nunca circulava durante a
noite (sempre era non horário diurno)”, conclui a delegada.
(Por www.renatodiniz.com)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.