Hoje o resultado desse crime poderia ser outro, mas a Polícia Militar (a mesma polícia que está sendo oprimida, perseguida, “vigiada”, ameaçada e massacrada nos seus direitos) evitou que um homem sequestrado fosse assassinado em Campina Grande nesta quarta-feira (02/02).
Resultado: a PM descobriu o cativeiro,
libertou a vítima e prendeu um suspeito.
COMO
FOI
A vítima, um agricultor de 32 anos de
idade, que mora em Serra Redonda, veio a Campina Grande “resolver” um problema
na Caixa Econômica, por volta das 11h00.
Aproveitou, foi à casa de uma “amiga” no
Bairro Pedregal, que ele conheceu pelas redes sociais, e lá falou que iria à Caixa e depois voltava.
Quando voltou a casa dessa amiga no
Pedregal, foi surpreendido com a presença de três encapuzados que anunciaram um
sequestro e saíram com um homem para o andar superior de um imóvel.
Colocaram um capuz sobre a cabeça da vitima
e disseram que se não pagasse um resgate de “50 mil reais”, o resultado seria
terrível.
O homem também foi agredido.
O fato é que os sequestradores fizeram
contato com familiares do agricultor e a negociação ficou “amarrada” em “20 mil
reais”.
POLÍCIA
MILITAR ENTRA NO CASO
A Polícia Militar foi acionada, entrou
no circuito e soube conduzir toda situação.
Foi marcado um encontro para o pagamento
do resgate no Bairro Universitário e lá os sequestradores fugiram ao perceber a
presença da Polícia Militar.
Como a PM já tinha tudo sobre controle,
chegou ao cativeiro na Rua São Geraldo e prendeu um suspeito que tomava conta do
local.
O
QUE DISSE O PRESO
O preso, identificado como Joseni Elias,
de 21 anos de idade, morador do Bairro Catingueira, disse que não sequestrou ninguém,
porém tinha recebido um “convite" para fazer a parada e para tanto receberia “400
reais”.
Com ele os PMs apreenderam uma arma
semelhante a um pistola de verdade, celular e facão.
TINHA
UMA MULHER NA JOGADA
Informações chegadas à Polícia Civil são
de que o sequestro foi arquitetado a partir da informação de uma mulher, amiga
da amiga do agricultor.
Essa mulher teria “ouvido tudo”, quer
dizer: que o homem veio à Campina para a Caixa, fazer uma transação financeira
e depois voltaria para o Pedregal.
Ela, então, passou a fita para os
comparsas que se empolgaram com a possível facilidade de conseguir o dinheiro e
agiram.
O fato é que caso a Polícia Militar não
tivesse agido com cautela e precisão, o resultado hoje será trágico.
O desfecho ocorreu já nas primeiras
horas dessa quinta.
(Por www.renatodiniz.com com Hiran Barbosa)
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