Prepare o agasalho: a partir de segunda-feira (16/05) uma grande parte do país deve enfrentar uma semana de frio atípico para o mês de maio, com possibilidade de geada nos estados do Sul, no sul e oeste paulista, em Mato Grosso do Sul e no sul de Minas Gerais.
Ao longo da semana, os termômetros devem
ficar abaixo de 10°C em São Paulo, Florianópolis, Porto Alegre, Goiânia,
Curitiba, Cuiabá, Campo Grande, Brasília e Belo Horizonte.
No Norte, Rio Branco (AC), Porto Velho
(RO) e Palmas (TO) podem registrar temperaturas abaixo de 20°C.
Já as capitais do Nordeste não terão
muitas surpresas: Salvador deve ter mínima de 22°C ao longo da semana.
De acordo com Cesar Soares,
meteorologista da Climatempo, o grande diferencial deste frio intenso em boa
parte do país é que haverá deslocamento de uma massa de ar polar muito forte
que vai coincidir com a passagem de um ciclone extratropical, o que vai trazer
umidade e possibilitar a ocorrência de eventos mais incomuns: queda de neve e
precipitação da chamada "chuva congelante".
NEVE
E CHUVA CONGELANTE
A neve é um fenômeno já mais conhecido:
os flocos são formados já na nuvem e chegam ao solo no mesmo estado, enquanto a
chuva congelante é um evento mais raro em nosso país.
Segundo o meteorologista César Soares, a
chuva ocorre de forma normal, com a queda da gotícula na atmosfera, mas a água
se congela ao tocar uma superfície.
GEADA
EM VÁRIOS ESTADOS
Há previsão de geada em várias áreas
entre os dias 19 e 22 de maio (quinta a domingo).
A geada ocorre quando é formada uma
camada de gelo nas superfícies por causa da intensa redução de temperatura
quando a umidade do ar está elevada.
A possibilidade é mais forte nos estados
do Sul, no sul e oeste paulista, em Mato Grosso do Sul e no sul de Minas
Gerais.
O meteorologista César Soares não
descarta até mesmo a ocorrência de geada na capital paulista.
IMPACTO
NO NORTE DO BRASIL
De acordo com o Instituto Nacional de
Meteorologia, a queda das temperaturas mínimas vai afetar também estados do Norte
do Brasil.
"No Acre e em Rondônia, o frio
deve causar o segundo episódio de friagem do mês", explica o
Inmet, citando que o primeiro episódio ocorreu entre os dias 4 e 5.
(Por g1)
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