Seis vidas serão transformadas através da doação de órgãos registrada no final da manhã desta terça-feira (31/05) no Hospital de Trauma de Campina Grande.
O paciente doador tem 17 anos e foi
vítima de um edema cerebral.
Após a confirmação da morte encefálica, a família
permitiu a doação.
A entrevista familiar foi feita pela equipe plantonista da
Central de Transplantes.
O momento é decisivo para a
concretização do ato.
“A entrevista familiar é um momento crucial,
porque logo após a família ter a confirmação da morte encefálica, a gente já
tem que entrar com essa conversa com a família, informando pra eles todo o
passo a passo a partir de então. É nesse momento que a gente explica a
importância e o direito que a família tem de fazer a doação de órgãos, e tira
todas as dúvidas,” explica a coordenadora da Organização à Procura de
Órgãos de Campina Grande, Juliana Pinto.
Foram doados coração, fígado, os dois
rins e as córneas.
O coração foi para um homem de 60 anos,
do estado de Pernambuco, o fígado foi para outro pernambucano, de 63 anos, o
rim direito foi encaminhado para uma garota baiana de 11 anos, e o rim
esquerdo, para uma menina de apenas três anos, também da Bahia.
As córneas foram enviadas para avaliação
no Banco de Olhos da Paraíba e posterior transplante.
Em 2022 a Central de Transplantes da
Paraíba já contabilizou 124 transplantes realizados, e 504 pessoas ainda
aguardam na fila por um órgão.
“Esse ano temos mais de cem pessoas aqui na
Paraíba que tiveram suas vidas transformadas por meio da permissão dada pelas
famílias para a doação de órgãos, mas nosso esforço e dedicação para quem está
na fila poder sair, são diários,” pontua a chefe do Núcleo de Ações
Estratégicas da Central Estadual de Transplantes, Rafaela Carvalho.
(Por assessoria)
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