A Polícia Civil esclareceu a morte de Paulino Batista da Silva causada por espancamento na frente de um posto de gasolina no Centro de Campina Grande.
Ele foi agredido com golpes
de capacetes na cabeça na madrugada de 19 de maio e morreu na terça-feira (14/06)
no Hospital de Trauma.
Na manhã desta sexta (17) o acusado se apresentou
com advogado ao delegado Francisco Assis Silva e ficou preso não pela morte de
Paulino, mas por causa de Mandado de Prisão na Lei Maria da Penha.
“Chegando aqui à Delegacia, fizemos a
consulta de praxe e havia contra ele um Mandado de Prisão em Aberto da Vara da Execução
Penal por violência doméstica”, esclareceu o delegado.
O homem confessou as agressões a
Paulino, mas negou que a intenção era matá-lo.
O DEPOIMENTO DO ACUSADO, CONFORME O
DELEGADO FRANCISCO ASSIS SILVA
“Ele disse que realmente esteve no posto na
madrugada (do dia 19 de maio), que conhecia a vítima. Chegou lá a vítima estava
alcoolizada e já tinha discutido com algumas pessoas. Ele (o acusado)
aconselhou a vítima a ir embora pra casa. A vítima insatisfeita com os
conselhos se irritou e partiu para a agressão”, afirmou o delegado.
Francisco de Assis contou ainda que “ao
ser agredido por Paulino, o acusado revidou e foram ‘às vias de fato’. Depois
vítima ficou no ‘Posto’ e ele (o acusado) saiu do local”.
O delegado informou também que o acusado
disse “que sabia que estava no hospital, mas não sabia as causas”.
Por fim o acusado identificado como “Douglas”,
de 28 anos de idade, disse, de acordo com o delegado, que não tinha intenção de
tirar a vida de Paulino.
Paulino era dono de um lava a jato no
Alto Branco.
As declarações do delegado foram
divulgadas nesta sexta na Patrulha da Cidade/TV Borborema.
Outras pessoas serão ouvidas e depois o caso agora segue para a justiça.
(Por
www.renatodiniz.com)
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