O empresário Roberto Correia Vicente do Monte foi condenado a 19 anos de prisão em julgamento que teve início às 10h30 desta quarta-feira (29/06) e se estendeu até às 03h30 desta quinta (30).
Ele assassinou com um tiro a
queima-roupa o radialista Joacir Rocha de Oliveira Filho em maio de 2019 dentro
de um restaurante no Centro de Campina Grande.
O julgamento ocorreu no 1ºTribunal do Júri no Fórum Affonso Campos.
Foram aproximadamente de 17 horas de julgamento.
Na presidência atuou a juíza Thana
Michelle Carneiro Rodrigues.
O Ministério Público foi representado
pelo promotor Osvaldo Barbosa e como assistente a advogada Mona Lisa Oliveira,
irmã da vítima.
Na defesa atuaram os advogados Ercio
Quaresma Firpe, Claudineia Quaresma e Fernandes Braga
O
CRIME
Joacir foi morto com um tiro de pistola
“6.35” no peito.
O crime ocorreu na noite de 30 de maio
por volta das 22h30.
Roberto Correia confessou o assassinato.
Policiais civis prenderam ele por volta
das 11h00 do dia seguinte.
A motivação foi fútil.
O acusado bebia no local, se aproximou
do radialista e ali iniciaram conversas.
Teve até um abraço.
Depois o acusado pagou a conta dele e da
vítima.
Em seguida se dirigiu à Joacir e sem
motivo algum atirou no peito dele.
O acusado, ancorado pelo seu motorista e
segurança, um policial militar reformado, foi para casa enquanto Joacir ficava
caído ao solo.
O radialista, que tinha 35 anos, foi
socorrido pelo SAMU, mas já chegou ao Trauma sem vida.
No dia 09 de julho, ainda de 2019,
policiais da Delegacia de Homicídios prenderam o ex-policial militar acusado de
ajudar na fuga do empresário que assassinou o radialista.
A prisão de Mário Lúcio de Oliveira, 50
anos, ocorreu num posto de gasolina, nas Malvinas, foi determinada pelo
1ºTribunal do Júri.
No momento da prisão foi flagrado com um
revólver calibre “38” e “estava com o porte de arma cassado”.
Na época, de acordo com a decisão do 1º
Tribunal do Júri “a prisão foi decretada para assegurar a aplicação da lei penal,
já que, em liberdade, Mário poderia interferir e coagir as testemunhas do
fato".
No caso de Mário, o processo foi
desmembrado.
A vítima era filho do jornalista Joacir
Oliveira (já falecido) e irmãos dos radialistas Cleber Oliveira, Caju Oliveira
e Cesar Ricardo.
(Por www.renatodiniz.com)
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