No mês de junho, os nordestinos realizam festas para comemorar três santos populares: Santo Antônio, São Pedro e São João.
Este ano, em Campina Grande, na Paraíba,
os festejos duram 31 dias – de 10 de junho a 10 de julho.
Por conta da longevidade, ganhou o
batismo de “O Maior São João do Mundo”.
Os principais símbolos dos festejos
incluem a música, as danças típicas, os balões, a fogueira, as brincadeiras, as
roupas e as comidas.
Em relação às comidas, muitos forrozeiros
se deixam levar pelo pecado da gula e consomem os alimentos em abundância.
Para
a nutricionista Iraci Sabino, do Sistema Hapvida, nada em excesso é saudável,
sendo maléfico para a saúde .
No São João, a comida de milho é muito
consumida.
“Numa noite de festa, o ideal é consumir, no
máximo, 100 gramas de pamonha, 100 gramas de canjica e uma espiga de milho
assada ou cozida. O milho é uma comida calórica”, recomenda Iraci
Sabino.
A nutricionista aconselha o acréscimo de
poucos ingredientes na pamonha e canjica.
“No caso de pessoas com diabetes, é
recomendável fazer a pamonha com pouco sal ao invés do açúcar ou leite
condensado. Também deve-se utilizar leite de coco natural”,
ressalta.
Quanto à canjica, deve-se evitar o
excesso de canela, para quem é hipertenso, bem como de manteiga.
No tange ao bolo de milho, Iraci Sabino
sugere evitar o produto industrial.
No preparo tradicional, ela prescreve
pouca manteiga, sal e açúcar.
BEBIDAS
Por fim, Iraci Sabino chama a atenção
para o consumo exagerado de bebidas, durante os festejos juninos e as
consequências, a exemplo da ressaca.
“Se for beber, que seja de forma moderada. Se
tiver ressaca, a pessoa deve se hidratar, tomar muita água, sucos e comidas com
folhas, fazer um detox e jogar fora tudo que você consumiu durante a festa”,
conclui a especialista.
(Por assessoria)
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