Um crime de latrocínio que ocorreu em abril deste ano na Rua Alfredo Alves de Araújo, no Bairro Cruzeiro, em Campina Grande, foi esclarecido na manhã desta quinta-feira (06/10) com a prisão do acusado.
Manuel Batista da Silva Filho, um idoso
de 71 anos de idade, foi morto por estrangulamento dentro da residência dele.
O corpo foi encontrado em cima da cama
na tarde de 23 de abril.
Seu Manoel morava sozinho.
Foram roubados, um botijão de gás, uma
furadeira, relógio e celular.
A casa ficou toda revirada.
A Delegacia de Roubos e Furtos prendeu o
acusado cumprindo um Mandado de Prisão Preventiva.
Vinícius Fernandes, de 34
anos, morava próximo à casa da vítima (cerca de 250m de distância).
O delegado Demétrius Patrício e equipe
foram responsáveis pela investigação.
Imagens de câmeras de monitoramento
ajudaram a polícia no desfecho do caso.
“Durante as investigações descobrimos que ele
tinha se evadido da comunidade. Descobrimos também que ele estava numa clínica
de reabilitação para dependentes químicos em Pocinhos. Ele também realizava
roubos e furtos para ‘manter’ o vício. Ele trocava objetos furtados e roubados
por pedras de crack”, disse o delegado.
Conforme Demétrius Patrício, no dia em
que Vinícius matou “seu Manoel” ele pulou o muro da residência para furtar
objetos e se deparou com a vítima.
“Entrou na casa, começou a retirar os
objetos, teve esse embate corporal e acabou estrangulando a vítima”.
A
PRISÃO
“Hoje fomos à Pocinhos e ele já tinha se
evadido da clínica, mas o capturamos no próprio Bairro Cruzeiro”.
UM
COFRE
Havia um cofre arrombado na residência
de “seu Manoel”, mas segundo o delegado Demétrius, o equipamento não foi violado
no dia em que o acusado invadiu o local.
“Esse cofre não tem a ver. Esse cofre tinha
sido arrombado de outra ocasião”.
UMA
CARTA
“Ele escreveu uma carta à clínica explicando
o motivo pelo qual estava solicitando internamento. Dentre os motivos ele disse
que não conseguia suportar a perda e o falecimento de um gato”.
A Polícia associou essa carta a morte do
idoso.
O delegado explicou: “o
gato na verdade era da própria vítima (‘seu Manoel’). Coincidentemente na hora
que ele (Vinícius) está invadindo a casa, o gato foge”.
A partir de então a polícia começou a
encaixar peças, montar o quebra-cabeça e desvendar o crime.
Desde setembro que a DRF já tinha tudo
sob controle.
Faltava apenas a determinação judicial e
agir no momento oportuno.
(Por www.renatodiniz.com)
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