O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) voltou a ofender a ministra Cármen Lúcia, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e do STF (Supremo Tribunal Federal), durante a audiência de custódia realizada na 3ª feira (25/10) que confirmou a sua prisão em flagrante.
Em depoimento a Airton Vieira, juiz
instrutor do ministro Alexandre de Moraes no Supremo, Jefferson disse que
Cármen Lúcia age “pior” que prostitutas.
Em vídeo divulgado na última semana, ele
havia afirmado que a magistrada lembrava “prostitutas”.
“Fiz um comentário mais duro contra o voto
escandaloso da ministra Cármen Lúcia. Quero pedir desculpas às prostitutas pela
má comparação, porque o papel dela foi muito pior, porque ela fez muito pior,
com objetivos ideológicos, políticos. As outras fazem por necessidade”,
disse.
Jefferson foi preso no domingo (23)
depois de atacar agentes da PF (Polícia Federal) que cumpriam uma decisão de
Moraes.
O ministro mandou prender Jefferson
porque o ex-deputado teria descumprido ordens judiciais, como a proibição de
postar em redes sociais.
Ele foi indiciado pela PF por 4
tentativas de homicídio, atirar 3 granadas e dar cerca de 50 tiros em uma
viatura da corporação.
Dois agentes ficaram feridos, foram atendidos e
liberados do hospital no domingo.
Jefferson está preso em Bangu 8, no Rio
de Janeiro.
A audiência de custódia serve para que o
juiz valide prisões cautelares, em flagrante ou decorrentes de condenação.
O magistrado checa se a detenção é legal
e se houve excessos cometidos por policiais, como tortura, maus tratos ou
demais violações de direitos.
O procedimento tem que ser feito em até
24 horas depois da prisão.
(Poder 360)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.